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Quem leu o “Livro do Boni” e conhece sua carreira magistral percebeu que um dos segredos para o sucesso de uma grade de televisão é “tornar” tudo importante, mesmo que seja uma importância fictícia.
É o “Padrão Globo de Qualidade” onde todos os aspectos da emissora dão à impressão de serem essenciais. Observem por exemplo que há alguns anos não se via um programa de tanto sucesso como o “The Voice” na faixa após a novela, só se igualando em audiência com o tradicional “A Grande Família”. O programa fez sucesso porque foi tratado na Globo como sendo o melhor que poderia ser feito, com um cenário majestoso, quatro nomes de peso da música como jurados, o áudio impecável dos candidatos e a consequente pós-divulgação dos candidatos finalistas e do vencedor nos programas da casa. O público sente que vale à pena parar para assistir.
Nessa linha de pensamento, vemos que no programa “Cidade Alerta” a “Fórmula Boni” (como eu apelidei) se repete. Por que vemos tantos policialescos com baixa audiência e o “Cidade” mantém-se com altíssimos índices encostando-se às novelas da Rede Globo? Veja o apresentador: antigo nome de peso da Rede Globo, que sabe deixar o programa de certa forma cômica apesar do conteúdo. E principalmente porque as reportagens não são feitas por jornalistas desconhecidos ao público (quem assiste ao programa sabe quem é Fabíola Rabo-de-Arraia, o Menino de Ouro Bacci, o Percival, etc).
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