A plantonista do jornal vespertino de São Paulo trouxe um desabafo impactante para a audiência da Globo
Na edição mais recente do SP1, que foi ao ar nesta sexta-feira, 27, na Globo, Natália Ariede, âncora que está substituindo Alan Severiano, surpreendeu os telespectadores ao abordar uma notícia comovente no telejornal paulista.
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Nem mesmo a apresentadora interina, que raramente foge do protocolo, conseguiu esconder a sua emoção enquanto falava de uma das maiores tragédias da história.
Natália Ariede subiu o tom ao chamar uma reportagem sobre o dia internacional do holocausto, que causou a morte 5 milhões de pessoas no século 20. Para que um dos episódios mais trágicos da humanidade não caia no esquecimento, uma exposição está sendo realizada em um shopping da zona sul de São Paulo e foi abordada no noticiário da Globo.
“Hoje é dia 27 de janeiro, é o dia internacional da lembrança do holocausto, o genocídio de judeus por nazistas durante a segunda guerra mundial. Naquela época, alguns sobreviventes encontraram refúgio aqui na cidade de São Paulo. E uma exposição aqui na Zona Sul nos ajuda a lembrar que desse momento triste, para que fatos horríveis assim não se repitam de jeito nenhum“, disse Natália, antes de convocar a repórter Thaís Itaki.
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“Bom dia Natália, a todos que nos acompanham aqui no SPTV, o objetivo dessa exposição tão bonita e triste ao mesmo tempo, é fazer uma homenagem para essas pessoas que conseguiram encontrar refúgio aqui na capital paulista”, iniciou a repórter da Globo.
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Durante a matéria, o SP1 mostrou uma entrevista emocionante com a Marika Gidali, uma das refugiadas que chegou ao Brasil com 10 anos de idade e encontrou abrigo em São Paulo:
“Antigamente quando falavam em guerra ou holocausto eu não conseguia falar, eu chorava. Não estava resolvido dentro de mim a coisa toda, agora é até estranho pra mim ouvir ‘sobrevivente’ do holocausto…Tô aqui, não me sinto sobrevivente, me sinto um pessoa que está viva e trabalhando“, disse a entrevistada.
De volta ao estúdio, Natália Ariede demonstrou sua comoção com o relato que havia acabado de ouvir na Globo: “Histórias que a gente vê nos livros, ouve dizer, mas quando olha assim nos olhos, seja por foto ou na entrevista, fica tudo mais forte“, concluiu a âncora.
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