Ao ser questionado se já pensou em deixar o Brasil, onde trabalha há muitos anos, o cozinheiro francês confirmou, e aproveitou para relembrar um sequestro que sofreu no país em 1998. “Passei dois dias e pouco dentro de um cativeiro, em uma favela. Um lugar perigoso. Isso foi uma lição de vida muito grande. Foi em São Paulo. Eu estava com amigos, dois deles foram sacar dinheiro e aí veio um carro”, disse.

O jurado do reality gastronômico, no entanto, falou que não teve medo de morrer nas mãos dos criminosos, mas ficou preocupado em apanhar. “Foi depois da Copa do Mundo. A França ganhou do Brasil, 3 a 0, e tinha um cara lá [um dos bandidos] que me chamava de alemão, com um [revólver] 38 na mão. Eu não sei porque falei isso, mas cheguei para ele no dia seguinte e disse ‘senhor, eu não sou alemão, sou francês’. Ele falou, ‘você é o que? Você é o filho da p* que roubou a Copa do Mundo? Eu vou te dar um tiro’. Eu falei, ‘não gosto de futebol, não sei do que você está falando, vamos falar de outra coisa”, afirmou.