REVOLTA

Após deixar o Fantástico, Maju faz depoimento revoltante e segura o choro: “Até difícil dar boa noite”


Maju Coutinho deixou o JH para assumir o Fantástico (Foto: Reprodução-Globo)

A apresentadora do Fantástico, Maju Coutinho abriu o programa com discurso revoltante após episódio que choca o Brasil

No Fantástico do último domingo (6) Maju Coutinho abriu o programa com uma mensagem forte contra o racismo. A âncora da Globo entrou no ar depois que a atração exibiu uma reportagem sobre a morte de Durval Teófilo e Moïse Kabagambe.

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Esse foi o programa com a volta de Maju, após ela deixar a atração por ter testado positivo para a Covid-19.

Maju Continho celebra volta ao Fantástico depois de testar positivo para Covid (Foto: Reprodução/Instagram)
Maju Continho celebra volta ao Fantástico depois de testar positivo para Covid (Foto: Reprodução/Instagram)

A edição começou com uma reportagem de Sônia Bridi falando sobre os casos que chocaram o Brasil por tanto preconceito e brutalidade.

“Eles tinham em comum a pele preta e a coragem de cruzar obstáculos imensos para escapar da violência. Moïse fugiu do Congo só com os irmãos. A mãe mandou primeiro os filhos para o outro lado do Atlântico, não poder vê-los doía menos do que o medo de vê-los mortos na guerra civil”, narrou a jornalista.

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A jornalista conversou com a viúva de Durval, que deu detalhes sobre o caso. O homem foi morto a tiros pelo vizinho na porta de casa em um condomínio de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

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“Ele abriu a mochila para pegar a chave quando ele recebeu o primeiro disparo. Viu um preto na frente dele. Na mente dele, com certeza, automaticamente, é um bandido. Foi maldade. Foi racismo, sim”, acusou a esposa.

“Chegou perto do meu marido e efetuou o último disparo. Quando eu inventei de abrir a porta, eu dei de cara com a minha vizinha, com a mochila dele no peito, com o chinelo dele na mão”, descreveu ela.

 MOÏSE KABAGAMBE

A jornalista Soni Bridi também contou a história de Moïse, que foi assassinado por homens próximo a um quiosque. O congolês de 24 anos foi imobilizado e morto com pelo menos 30 pauladas e golpes de taco de beisebol, dez anos depois de chegar do Congo com os três irmãos.

Um casal que testemunhou o socorro disse que viu os assassinos mentindo para os socorristas que Moïse tinha sido espancado na praia.

MAJU ABRE O CORAÇÃO

No estúdio do programa da Globo, Maju Coutinho apareceu na frente do telão, com as imagens de Durval e Moïse.

É até difícil dar boa noite, mas boa noite na esperança de desestruturar o racismo no país, para mudar essa mentalidade de que preto parado é suspeito, correndo é bandido”, desabafou.

Lembrando que a jornalista já foi alvo de comentários racistas quando era apresentadora da preisão do tempo no Jornal Nacional.

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