Home » Emissoras » Globo » Assim está a mansão do dono da Globo, onde caixão foi velado, 19 anos após sua morte
Mansão de Roberto Marinho serviu de cenário para festas de requinte e virou ponto turístico aos pés do Cristo Redentor
Em 7 de agosto de 2003, uma cerca de 1.800 pessoas passaram pelo histórico casarão cor de rosa no número 1105 da rua Cosme Velho, no bairro homônimo, na zona sul do Rio. Todos estavam lá com um único objetivo, prestar uma última homenagem a Roberto Marinho, dono da Globo.
Roberto Marinho, que era presidente do Grupo Globo havia morrido na noite anterior, aos 98 anos, por complicações de um edema pulmonar. O velório na residência onde ele viveu por seis décadas reuniu empresários, banqueiros, políticos e alguns artistas
Compareceram também alguns inimigos declarados do dono da TV Globo, como o ex-governador Leonel Brizola, (que faleceu um ano depois, em 2004) e até mesmo contou com a presença do Lula, que ainda era presidente da república na época.
O caixão de Roberto Marinho partiu dali em um carro de reportagem da Globo até o Cemitério São João Batista. Após a morte de Marinho, a casa continuou sendo ocupada pela viúva, dona Lily Marinho, até ela vir a falecer no ano de 2011.
Com a morte de seu pai Eucycles de Mattos, Roberto Marinho, com 26 anos, assumiu o cargo de diretor-redator-chefe do “GLOBO” , oito anos depois em 1939 ele começou a construir sua casa, que foi inspirada no antigo “Solar do Megaípe”[fazenda pernambucana do século 17]
Mas passou a ser sua residência em 1946, após seu primeiro casamento com Stella Goulart, que foi uma das maiores responsáveis em organizar reuniões e sarais em sua propriedade. Os dois viveram juntos por 24 anos e tiveram quatro filhos: Roberto Irineu, Paulo Roberto, João Roberto e José Roberto Marinho.
Memórias
Separamos para vocês algumas fotos marcantes do passado, que carregam em suas imagens muitas memórias marcantes e que reiteram a importância que essa casa teve e ainda tem para a família dos Marinhos:
A Mansão Hoje em dia
Após a morte de Lily, os herdeiros do clã dos Marinhos decidiram transformar o imóvel em estilo neocolonial com jardim projetado pelo renomado paisagista Burle Marx em um grande centro cultural.
As centenas de obras de arte vistas por poucos privilegiados nos famosos almoços, jantares e saraus, como os astros do cinema, músicos consagrados, escritores premiados e estadistas estrangeiros, estão ao alcance dos olhos do público em geral desde abril de 2018.
Por conta da pandemia de covid-19, a Casa Roberto Marinho ficou fechada por alguns meses. A reabertura aconteceu em setembro de 2020.
Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi a dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras.Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.