Ministro pode não aguentar pressão e anunciar aumenta no valor do Auxílio Emergencial a qualquer momento
Em meio a questionamentos de senadores em relação a possibilidade de aumentar o valor do Auxílio Emergencial, para 600 reais, valor pago ano passado, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, falou nesta quinta-feira (25), que não descartar aumentar o valor da nova rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial, mas, que isso iria depender de contrapartidas como a venda de empresas públicas que dão prejuízo.
“O estado está financeiramente quebrado, mas cheio de ativos. Vimos que é possível aumentar o valor, mas tem que ser em bases sustentáveis. Se aumentar o valor sem por outro lado ter as fontes de recursos corretas, traz a superinflação ou a inflação de dois dígitos como era antigamente. O resultado final é desemprego em massa e o imposto mais cruel sobre os mais pobres que é a inflação”, falou o ministro.
A fala dele vem em respostas a questionamentos feitos por Wellington Fagundes, do PT-MT, Styvenson Valentim, do Podemos-RN, e Zenaide Maia, do Pros-RN. Styvenson registrou que governadores de 16 estados divulgaram carta para pressionar o Congresso a aumentar o valor para 600 reais.
Atualmente os valores estão girando entre 150 e 375 reais. De acordo com o grupo, o momento atual da pandemia exige segurança de renda à população associada às medidas de distanciamento social.
VACINAÇÃO É O CAMINHO
No começo da reunião, Paulo Guedes afirmou que o benefício garantiu a proteção dos 68 milhões de brasileiros mais frágeis. Ele ainda manifestou apoio às medidas de distanciamento social, afirmando que sempre usou máscara. Ele ainda defendeu a vacinação como caminho para a retomada da economia.
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A posição do ministro foi manifestada depois que Wellington questionou a sua avaliação a respeito de uma carta de mais de 500 economistas, empresários e banqueiros em defesa de medidas de isolamento e vacinação.
“Estamos todos de acordo em acelerar as vacinas. Sobre distanciamento social: estou há um ano sem ir ao Rio de Janeiro, que é a minha casa. Entendo que os invisíveis se não trabalharem não conseguem o pão de cada dia, daí a necessidade do auxílio emergencial”, afirmou ele.
Assista ao vídeo da reunião abaixo!
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