Famoso bairro comercial está sofrendo com a crise

O Brasil não é mais o mesmo desde o período da pandemia. Em um período de crise financeira onde muitas vidas foram perdidas, o número de desemprego se elevou com o fechamento de várias lojas e empresas.

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Acontece, que mesmo a pandemia já ter sido controlada, 2023 não está sendo fácil para o comércio. A indústria também está sofrendo com a alta dos aluguéis e também com a recessão, onde o consumidor está mais precavido antes de gastar sem pensar no dia de amanhã.

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Esse cenário é facilmente encontrado na região da Savassi, bairro comercial no centro de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. O local está sentindo um baque vivido pelo isolamento social imposto pela Covid-19.

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Andando rápido pelo bairro é possível notar que já são mais de 20 lojas com as portas fechadas e esse é o reflexo de um novo consumidor, que agora pensa duas vezes mais antes de sair comprando de forma descontrolado.

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Isso acaba prejudicando o comércio. Mas também não pode ser minimizado o apelo online, visto que muitas pessoas se acostumaram a realizar compras na web e mesmo após o período mais crítico do isolamento, continuaram consumindo pelas compras pela internet.

Sendo assim, o famoso bairro comercial na região de Savassi, acaba escancarando a realidade dos comerciantes. Muitos ainda não conseguiram reabrir as suas lojas e outros não conseguem manter o preço do aluguel.

Prejuízo também para os donos dos estabelecimentos, que ás vezes deixam de faturar por cobrarem valores absurdos, não colocando em conta que se tivessem alugados, mesmo por um preço menor, o desfalque não seria tanto.

CULPA DA PANDEMIA?

Uma galeria na rua Getúlio Vargas, de três andares, tem 20 lojas fechadas. Ivonete Ferreira tem um comércio de costura na galeria e revelou em reportagem ao portal Seu Crédito Digital, que “aqui no andar são oito lojas fechadas. Tinha um senhor com loja de conserto de eletrônicos. Na pandemia ele não conseguiu pagar o aluguel e fechou. Já são dois anos com a loja fechada”, expôs ela.

O comércio de costura de Ivonete é o único aberto no primeiro andar da galeria no momento, o que causa espanto e também preocupação com o futuro de um dos setores que mais empregavam no país.

Em nota, a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), informou que essa é a realidade do bairro já há algum tempo.

“Os comerciantes viram a migração das pessoas de alta renda para dentro dos shoppings. E por se tratar de uma área com bastante empresas e escritórios, as novas modalidades de trabalho que surgiram na pandemia, como o home office e o híbrido, também ajudaram o esvaziamento da região”.

Para tentar reverter essa situação, a prefeitura de Belo Horizonte lançou o projeto “Centro de Todo o Mundo”, que visa as atividades de turismo na região para atrair o consumidor novamente.

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