Banco Central comunica 42 milhões de CPFs para sacarem dinheiro esquecido

Banco Central avisa que 42 milhões de CPFs podem sacar dinheiro esquecido! Saiba se você tem direito e como resgatar agora

Uma relevante notícia financeira movimenta o cenário brasileiro neste ano de 2025. Tal novidade representa uma oportunidade significativa para milhões de cidadãos em todo o país.

Trata-se da possibilidade de reaver quantias que, por variados motivos, permaneceram retidas. Esses valores encontram-se em diferentes tipos de instituições financeiras.

A partir de informações divulgadas pelo portal “Diário do Comércio”, a equipe do TV Foco, especializada em finanças e economia, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

Detalhes da iniciativa de resgate

O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou que um volume considerável de recursos continua disponível. Estes valores aguardam o saque por parte de seus legítimos proprietários.

Por meio do Sistema de Valores a Receber (SVR), a instituição visa facilitar o acesso a esses montantes. O SVR representa uma plataforma digital desenvolvida especificamente para essa finalidade.

Conforme dados recentemente atualizados, mais de R$ 9,13 bilhões estão disponíveis para resgate. A comunicação do BCB busca alcançar aproximadamente 42 milhões de CPFs, além de 4,3 milhões de CNPJs, que ainda não efetuaram o saque desses recursos.

Como verificar os valores

Para que os interessados possam verificar a existência de valores, eles devem acessar a plataforma digital do SVR. Este sistema, lançado originalmente em 2022, permite a consulta.

A verificação ocorre mediante a informação do CPF e da data de nascimento para pessoas físicas. Já para pessoas jurídicas, solicita-se o CNPJ e a data de abertura da empresa.

Além disso, o sistema também permite a consulta de valores pertencentes a pessoas falecidas. Neste caso, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do indivíduo falecido.

Alerta contra fraudes

É fundamental, contudo, que os cidadãos se mantenham atentos a possíveis golpes. O Banco Central reitera que o serviço de consulta e resgate é inteiramente gratuito.

A instituição financeira não envia links nem entra em contato para solicitar dados pessoais ou senhas. Portanto, nenhuma informação deve ser fornecida fora da plataforma oficial do SVR.

Essa precaução é essencial para garantir a segurança dos dados dos usuários. Qualquer abordagem suspeita deve ser desconsiderada imediatamente.

O que acontece se eu perder o prazo agendado?

Caso o cidadão não consiga acessar o sistema na data inicialmente programada para consulta detalhada e solicitação de saque, não há motivo para preocupação. O BCB informa que é possível realizar uma nova solicitação de acesso.

O sistema, então, fornecerá uma nova data para a operação. Importante ressaltar que não existe um limite para o número de reagendamentos.

Procedimento para o saque

Após a confirmação da existência de valores a receber, o próximo passo envolve o acesso ao sistema. Para isso, é imprescindível utilizar uma conta Gov.br de nível prata ou ouro.

A devolução dos valores não ocorre de forma automática, mesmo após a identificação. O solicitante precisa, obrigatoriamente, indicar uma chave PIX válida para que a transferência dos fundos seja processada.

Desse modo, para facilitar o processo, o Banco Central estabelece um roteiro claro:

• Acessar o site oficial https://www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber
• Clicar na opção “Consulte valores a receber”.
• Preencher os campos com os dados pessoais ou da empresa solicitados.
• Verificar se há valores e, em caso afirmativo, clicar em “Acessar o SVR”.
• Realizar o login com a conta Gov.br, que deve ser de nível prata ou ouro.
• Seguir as instruções apresentadas para o saque, informando uma chave PIX para a transferência dos valores, afetando potencialmente diversas contas.

Considerações finais

Dessa forma, a iniciativa do Banco Central representa uma excelente oportunidade para uma parcela expressiva da população. Através dela, é possível recuperar recursos que, de fato, lhes pertencem.

Recomenda-se, portanto, que todos os cidadãos e representantes de empresas realizem a consulta. É crucial seguir as orientações oficiais para garantir a segurança e a efetividade do processo de resgate.