Banco Central comunica se os cartórios chegarão ao fim no Brasil

Banco Central quebra o silêncio e revela o que de fato está para mudar em um dos sistemas mais burocráticos do Brasil.
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Criação de nova tecnologia do Banco Central gera dúvidas sobre o destino dos cartórios no Brasil (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Bacen)

Criação de nova tecnologia do Banco Central gera dúvidas sobre o destino dos cartórios no Brasil (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Bacen)

Cartórios estão com os dias contados? Banco Central quebra o silêncio e revela o que de fato está para mudar em um dos sistemas mais burocráticos do país

Autenticação de documentos, registro de imóveis, reconhecimento de firma. Essas tarefas de cartório já consumiram incontáveis horas e paciência da população brasileira.

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Agora, com a chegada do Drex, plataforma digital criada pelo Banco Central, cresce a dúvida: será esse o fim dos cartórios como conhecemos?

De fato, a tecnologia promete automatizar etapas que, até hoje, dependem da presença física em cartórios.

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A partir disso, surgiram especulações sobre a possível extinção dessas instituições. Mas o Banco Central decidiu se manifestar — e o veredito oficial pode surpreender.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal Valor, a equipe especializada em tecnologia do TV Foco, traz mais detalhes e a real sobre o assunto.

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Banco Central emite real sobre fim do cartório (Foto: Reprodução/Internet)

Uma aposta do Banco Central para o futuro financeiro do Brasil

Ainda em 2023, o Banco Central anunciou o Drex, uma plataforma digital desenvolvida com base em blockchain e contratos inteligentes.

O sistema foi idealizado para modernizar as transações financeiras, reduzir custos e dispensar intermediários, como bancos e instituições tradicionais. A tecnologia permitirá:

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Essas funções, à primeira vista, colocariam os cartórios sob ameaça.

No entanto, de acordo com uma reportagem do Valor Econômico publicada em 7 de dezembro de 2023, a realidade é outra: os cartórios continuarão existindo — e estão se reinventando para isso.

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O que será dos cartórios?

Isso porque, apesar dos avanços digitais, o Banco Central deixou claro que o Drex não substituirá os cartórios.

Inclusive, especialistas explicam que essas instituições seguem tendo papel essencial no ordenamento jurídico brasileiro.

Os principais pontos destacados são:

Ou seja, o Drex não elimina os cartórios, mas impõe a eles a obrigação de evoluir.

O Drex é um projeto que promete facilitar sistemas burocráticos, no entanto irá coexistir com os cartórios (Foto: Reprodução/Internet)

E o Real?

Outra dúvida recorrente é se o Drex substituirá a moeda brasileira. Porém, novamente, o Banco Central esclareceu que não haverá substituição do real.

O projeto visa criar uma CBDC (moeda digital de banco central), que funcionará de forma digital, mas sempre equivalente a R$ 1 físico.

Durante 2024, o Banco Central testou o Drex em um piloto voltado à negociação de títulos públicos tokenizados.

Anúncio sobre como irá funcionar de fato o Drex (Foto: Reprodução/Banco Central)

Na próxima fase, a plataforma será avaliada em 13 situações práticas, como:

A moeda digital terá duas versões:

Apesar disso, o BC ressaltou que o consumidor final não precisa entender essas diferenças — o foco está na experiência, não na complexidade técnica.

Qual é o serviço de cartório mais burocrático do Brasil?

De acordo com um levantamento da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR), o processo de registro de imóveis é o serviço mais burocrático do país.

O procedimento exige múltiplas etapas: apresentação de documentos, reconhecimento de firma, pagamento de taxas, análise jurídica, além de prazos extensos.

Mesmo com ferramentas digitais, os registros ainda dependem de trâmites manuais e presenciais em muitos estados, o que torna o setor um dos mais resistentes à modernização.

Conclusão:

A criação do Drex representa um marco na digitalização do sistema financeiro brasileiro, mas não implica o fim dos cartórios.

Isso porque, ao contrário do que se especula, essas instituições se adaptam à tecnologia e mantêm seu papel central na validação jurídica de documentos e contratos. Ou seja, o Banco Central aposta em um modelo híbrido, onde inovação e estrutura legal convivem.

Mas, para saber sobre mais decretos do BC, taxa de juros e mais, clique aqui*.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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