Banco Central comunica sobre bloqueio de contas poupança irregulares

Instituição federal alertou sobre um novo tipo de golpe que tem atingido os clientes das principais companhias financeiras

Você sabia que pode ter alguém usando seu nome ilegalmente para realizar transações bancárias? Muita gente desconhece esse tipo de crime, mas, de acordo com o Banco Central, isso tem se tornado cada vez mais comum.

Os hackers estão cada vez mais profissionais e utilizam dados pessoais, como CPF e RG, de cidadãos comuns para praticar golpes virtuais, envolvendo, inclusive, a poupança. Segundo dados oficiais, o Brasil registra uma média de 1,2 milhão de tentativas por dia.

Em 2022, o Banco Central havia divulgado que aproximadamente 140 milhões de brasileiros tinham uma poupança ativo, sendo o meio de investimento mais popular do país. No entanto, é justamente através dessa brecha de segurança que os criminosos tentam explorar.

Para se proteger dos golpes, é essencial entender como proteger os dados pessoais e financeiros. Isso inclui, claro, não compartilhar informações sensíveis em redes sociais ou com desconhecidos, utilizar senhas fortes e únicas para cada conta, além de se atentar às mensagens suspeitas.

Em contrapartida, as instituições financeiras, como Bradesco, Itaú, Santander e Nubank, que estão entre as maiores em atividades, também têm um papel importante na proteção dos dados dos clientes. Todas elas têm buscado medidas para prevenir e detectar os golpes.

Ainda assim, há margem de erro e muita gente acaba sendo prejudicada. Por isso, o Banco Central chamou atenção dos clientes, que devem procurar saber se não estão tendo seus nomes usados em contas que nunca abriram. É possível descobrir fazendo uma rápida busca no site da autarquia.

Afinal, o que fazer?

• Se alguém estiver usando seu nome de forma ilegal, ligue ao banco e informe que tem uma conta aberta em sua titularidade sem autorização;

• Em um segundo plano, abra um B.O e entre em contrato com o SAC, caso o banco tenha atendimentos apenas digitais, como no caso do Nubank;

• Se ainda assim a situação não tiver resolução, procure pela ouvidoria do banco ou, então, entre em contato direito com o próprio Banco Central;

• No último caso, recorra ao Serviço de Proteção ao Consumidor e à Justiça.

Conclusão

• Em resumo, o Brasil registra 1,2 milhão de tentativas de golpes por dia;

• Os criminosos têm explorado brechas de segurança para cometer os crimes;

• Um deles envolve a poupança e dados roubados de cidadãos comuns dos bancos;

• Para resolver a situação, é possível fazer busca no site do Banco Central.

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