“Só tem um sentimento que é difícil de disfarçar: é a indignação. Como editor do jornal, eu sei qual é o conteúdo e sei o que eu vou ver… Mas quando eu revejo, na dinâmica da apresentação do programa, bate diferente e a expressão de indignação é incontrolável. Eu tento, mas eu nem sempre consigo. Eu sei também que nos dias que eu não consigo, quem está em casa, reagiu da mesma forma. Isso me tranquiliza um pouco”, explicou Bonner.

Na sequência, o jornalista explicou que uma das vantagens de ser editor-chefe do JN, é que ele consegue escolher o que vai falar durante o noticiário. Bonner confessou ainda que costuma deixar as notícias mais emocionantes para suas parceiras de bancada.

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“Quando eu sabia que ia reagir mal a uma notícia muito triste, por exemplo, como eu sou muito emotivo e muito transparente, eu colocava a página seguinte para a minha parceira. Então, eu me livrava disso. Até hoje eu faço isso. O caso mais recente foi no dia do vídeo emocionante do passeio pela câmera na redação entre os nossos colegas”, resumiu o jornalista, ao falar do projeto ‘Fatos e Pessoas’.

Para quem não se lembra, ao anunciar o projeto na Globo, Renata Vasconcellos teve um crise de choro, justamente porque Bonner repassou a fala de maior emoção.