Bruna Linzmeyer faz ensaio e fala sobre sexualidade e ”quebrar regras”


Bruna Linzmeyer (Foto: Divulgação)
Bruna Linzmeyer em A Força do Querer (Foto: Divulgação)
Bruna Linzmeyer em A Força do Querer (Foto: Divulgação)

A atriz Bruna Linzmeyer participou de um ensaio para a revista digital a Criatura e, entre outros assuntos, falou sobre a própria sexualidade. Para ela, a afirmação de que é lésbica tem cunho político.

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“Entendi que preciso estar numa caixinha, que preciso me colocar às vezes numa caixinha para poder falar sobre ela. Mas se eu for falar sobre uma caixinha que de fato me identifico mais, sou panromântica e pansexual. Me interesso por todas as pessoas. Não só sexualmente, como me apaixono por todas as pessoas. Mas o ato de me dizer uma mulher lésbica, é um ato de luta”, disse.

À publicação, ela, que tem um relacionamento de pouco mais de dois anos com Priscila Visman, relatou que não teve uma referência de representatividade lésbica na adolescência. “Seu tivesse tido referências e representatividade lésbica na minha infância/adolescência, teria sido lésbica muito antes. Perdi milhões de coisas na minha adolescência porque isso não era uma possibilidade”, declarou. “Se eu puder fazer por uma menina o que uma atriz famosa poderia ter feito por mim, tá show, tá valendo”.

Bruna Linzmeyer exibe as axilas peludas Foto: Rafael Aguiar (Foto: Reprodução)
Bruna Linzmeyer exibe as axilas peludas Foto: Rafael Aguiar (Foto: Reprodução)

Na entrevista, Bruna conta que sempre foi considerada uma pessoa que “quebra regras desde criança” e explica os pelos nas axilas. “Ter pelos e não querer ser mãe não é para provocar. É realmente quem sou. Me surpreende, incomoda, que isso seja uma questão para os outros, uma provocação. A mulher não precisa ser mãe para ser mulher. E uma mulher adulta tem pelos. Então, toda a questão dos pelos me parece pedofilia, porque quem não tem pelos são crianças, são meninas. Por que a gente tem essa ideia de que é sexy mulher sem pelos? Outra questão é a da sujeira. Fomos retiradas dos nossos corpos desde sempre, mas principalmente desde a Idade Média, quando nós mulheres éramos consideradas bruxas por existirmos, por termos pelos, por sermos lésbicas. E por contestarmos o capitalismo, de falarmos: ‘Não quero trabalhar 12 horas por dia, não quero ser enfiada para dentro de casa para ser mãe’, justifica.

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