O humorista desabafou sobre ter ficado 14 meses longe da emissora de Anhanguera
Em uma entrevista, Carlos Alberto de Nóbrega abriu o jogo sobre a sua atual situação no SBT e comentou sobre as dificuldades de gravar durante a pandemia.
O veterano ficou afastado daquilo que mais ama fazer durante um ano e só foi permitido voltar ao SBT em abril, porém com várias restrições.
“Ficamos exatos 14 meses sem trabalhar. Difícil isso. Agora no retorno seguimos um esquema de trabalho, gravação, montagem de cenário bem diferentes”, contou Carlos Alberto ao site OFuxico.
“Pra mim o choque foi que durante 34 anos, todas as semanas, os colegas sentam ao meu lado no banco da praça….Voltamos com uma logística bem diferente, pois o protocolo novo é exigente. Temos que fazer testes a cada vez que vamos entrar nos estúdios do SBT, mantemos o distanciamento social de um metro e meio, álcool gel, enfim, tudo de acordo com os protocolos de segurança”, detalhou o contratado de Silvio Santos.
TRAÍDO POR COLEGAS?
Como se a pandemia não fosse o bastante, o veterano também sofreu com um debandada de nomes importantes no elenco da Praça É Nossa. Citando Maurício Manfrini, o Paulinho Gogó, que assinou com a Globo, o veterano disse ter perdido uma referência no humorístico.
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“Quando o Manfrini saiu, foi difícil, porque perdi uma referência do programa. Somos amigos, entendi a posição dele, dei razão, ele foi cuidar da vida dele. Aí depois saiu o Zé Américo. Sabe, quando saem artistas, não temos reposição, não é assim que funciona”, lamentou o famoso, ao falar sobre ter sido traído no SBT.
O SILVIO NÃO QUER
Mesmo com todas as dificuldades, Carlos Alberto afirma que o momento do programa é bom, mas que poderia ser ainda melhor caso a Praça É Nossa começasse mais cedo:
“Entramos no ar às 23h. Muita gente pensa que paramos com o programa, mas não paramos, estamos lá firmes e fortes. Claro que não entrego mais como antes, até por conta dos reality shows da Record… Mas estamos bem na audiência e se a concorrência ganhou no horário por umas quatro vezes, acho que foi bastante”, cutucou o apresentador.
Questionado sobre uma mudança de horário, Carlos Alberto afirmou que nem valeria o esforço, já que Silvio Santos não é muito fã da ideia.
“Um horário mais cedo? O Silvio não quer. A TV é dele, aquele ‘brinquedinho’ é dele. Mas sabe, nunca me cobraram nada, ao contrário, sempre tive muita força na emissora. Consegui dentro da crise, após saída do pessoal, manter a mesma verba que eu tinha quando pude contratar pessoas“, finalizou o veterano.
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