No Instagram, cada um em seu perfil, Carol Nakamura e o marido, Guilherme Leonel, declararam que a decisão de partir foi do próprio menino, que já tem idade perante a lei para escolher o que deseja fazer. A criança estava morando com os pombinhos, provisoriamente, enquanto não finalizava-se o processo de adoção.

No relato, Guilherme Leonel explica que precisou contar ao público o que havia acontecido, devido a enorme quantidade de perguntas sobre o menino. “Gostaria de pedir respeito, pois a dor do outro, nunca sabemos. E evito falar sobre, pois só eu sei o quanto isso me frustrou e tirou meu chão! Apesar de ser uma escolha dele, uma vontade dele (já tinha 12 anos quase), já escolhe o que quer. E, a partir do momento que o documento dele consta a mãe biológica, quem manda ou não, é a mesma”, desabafou.

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No vídeo, é possível sentir o sofrimento e a dor de Carol Nakamura e Guilherme Leonel, após a repentina decisão de Wallace. “Sempre falei que posso ter 5 filhos, mas nenhum me amaria como o Wallace, e eu amaria como amo o Wallace. O sentimento é que um pedaço de mim foi embora, e fica um vazio. Mas precisamos respeitar! Nem sempre o melhor para nós é o melhor para o outro.”

Carol se pronuncia

“Tive que respeitar a vontade dele. Wallace estava safado. Ele já tinha entendido que eu não tinha a guarda dele. Se a gente brigasse ou colocasse de castigo ou chamasse a atenção, ele queria ir para a casa da mãe. E se a mãe fizesse o mesmo, ele vinha para cá. E nisso, faltando na aula. Sem vergonha. A gente sempre sentou e conversou demais, mas infelizmente, foi isso. Já chorei, fiquei sem entender, mas não adianta. O que me resta é aceitar. É um assunto que me incomoda muito. Fiquei me perguntando: onde errei, o que fiz de errado?”, se lamentou Carlos Nakamura.

Wallace foi retirado por Carol Nakamura e Guilherme Leonel em 2019 do antigo maior lixão da América Latina, no Rio de Janeiro. Na ocasião, eles ainda eram noivos. Devido a pandemia de Covid-19, o processo de adoção foi paralisado.