Já sabendo que a TV paga está registrando crescimento e que a Globo tem reduzido sua fatia percentual no mercado televisivo, o chefão da emissora, Carlos Henrique Schroder, diretor-geral da emissora há mais de um ano, disse que não vai estabelecer metas de audiência para a programação que vem aí.
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“A consistência do produto é o ponto de partida, um programa tem que ter relevância, tem que ser interessante.” Segundo esse raciocínio, a audiência é uma consequência, não uma meta. “É como você ser técnico de um time de futebol e dizer que quer que ele ganhe de 4 a 2 do adversário: isso não funciona. Se o time jogar bem, provavelmente será vencedor. Um conteúdo forte garante a audiência”, acredita, sem descartar a competitividade de cada produto. Mas, “o desejo de audiência não pode ser meta”, insistiu, mesmo considerando que o custo do espaço comercial seja determinado a partir dos números de Ibope.
Nesta quinta-feira, (03), um dia depois de apresentar programação da Globo para 2014, com a realização do show “Vem Aí”, Schroder recebeu um pequeno grupo de jornalistas na sede da emissora. Antes de responder a qualquer pergunta, o diretor da Globo enfatizou a importância da nova logomarca do canal, cuja criação, assinada por Hans Donner, pode ser considerada um primeiro passo nas comemorações do cinquentenário da emissora, que será comemorada em 2015 e que vai motivar calendário especial.
A nova identidade visual entra no ar oficialmente domingo, no “Fantástico”, e implica a troca das canoplas de microfones de mais de 650 equipes de reportagem, assim como as marcas estampadas nos carros de reportagem.
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importância dada à audiência, sem receio de arriscar novas ideias, Schroder pergunta a uma jornalista à mesa: “Por exemplo, a novela das seis (‘Meu Pedacinho de Chão’), você acha que vai ter audiência?” Ao que ela diz: “Sinceramente? Acho que não.” Ele não se acanha. Reforça que o investimento em um novo conceito é importante para o horário. “Fazemos pesquisas constantes para perceber a adequação da grade à demanda do público em cada horário”, diz. A inversão de horário entre a ‘Sessão da Tarde’ e o ‘Vale a Pena ver de Novo’, emendou, é resultado de um trabalho de pesquisas. “Temos de ter a percepção do que o público quer.”
Disposto a incentivar um ambiente criativo, o diretor criou fóruns de reflexão em cinco segmentos: séries, novelas, humor, variedades (auditório) e novos formatos.
Os times se reúnem semanalmente para discutir novas tendências e o que parece estar funcionando ou não. O momento vivido pela emissora, que na semana que vem lança um programa de humor onde será capaz de rir de si mesma, passa por essas rodas. O time que compõe o fórum de humor, aliás, é formado por Fábio Porchat, Guel Arraes, Cláudio Manoel, Maurício Farias, Marcelo Adnet, Bruno Mazzeo, Cláudio Paiva e Jorge Fernando. Só o grupo de novelas ainda não começou a funcionar.
A decisão de quebrar velhos tabus não se esgota no beijo gay que selou o final da última novela das nove. Em ‘Tá no Ar: A TV’ na TV, que estreia na próxima quinta, a emissora volta a satirizar comerciais, por exemplo, algo que não fazia desde o ‘TV Pirata’. “Queremos incentivar um ambiente criativo, abrir nosso portfólio, surpreender o público.”
As informações são da jornalista Cristina Padiglione do jornal O Estado de S. Paulo.
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