Companhia rival decide comprar a Gol pra virar dona de 3 gigantes
Companhia rival decide comprar a Gol para virar dona de mais 3 empresas gigantescas e fugir do terror da falência e aeroportos paralisados em país de uma vez por todas.
Portanto, de acordo com informações da Folha de S. Paulo, a grande companhia aérea Azul cogita uma fusão com a Gol, e para isso, contratou o Citi d o Guggenheim Partners. A empresa avalia que a junção entre as duas operações seria a melhor forma de salvar a Gol que se encontra hoje em recuperação judicial nos EUA, além de permitir que a Azuk continue crescendo com seu plano de regionalização.
Vale ressaltar que as duas companhias têm seus respectivos programas de fidelidade, e com a compra, a Azul terá tanto a Gol, quanto a Smiles para se juntar a Todo Azul, que já faz parte de seu time há um bom tempo. Para aprovar a eventual operação, é possível que o Cade exija contrapartidas, por exemplo, que um dos programas seja vendido para uma possível nova entrante no mercado.
Ainda de acordo com o portal, a consolidação do mercado brasileiro com duas operadoras é algo que preocupa as autoridades regulatórias. No entanto, a sobreposição de voos entre Azul e Gol é de cerca de 189 algo considerado contornável, apesar de afetar o filé mignon do negócio: as rotas da ponte-aérea e os destinos partindo de Congonha Guarulhos, ambos em São Paulo.
Um dos argumentos usados para apresentar ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) é o de que, na União Europeia, as companhias têm elevadíssima concentração de mercado e isso não é um problema. A British Airways detém 70% do mercado local e a portuguesa TAP, 80%, mas ambas são muito fortes em rotas internacionais.
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Outro argumento é o de que a Gol entrou em recuperação judicial 30% menor do que era em 2019, quando disputava a liderança. Hoje ela é a terceira do mercado.
Contudo, as chances de que se recupere são grandes, mas a Gol continuaria como a terceira do setor e com menos fôlego para continuar crescendo, por mais dinheiro que um eventual novo sócio aceite investir.
Porque a Gol entrou em recuperação judicial nos EUA?
De acordo com a CNN Brasil, a Gol vinha tentando lidar com sua dívida elevada, num período de dificuldade ao qual o CEO da companhia, Celso Ferrer, disse que os “desafios gerados pela pandemia” foi um dos grandes motivos para a queda no mercado. O cálculo envolvia gestão de passivos, transações financeiras e outras medidas para aumentar a liquidez.
Em fato relevante ao mercado, a aérea informou nesta segunda-feira (29) que encerrou dezembro com endividamento de R$ 20,17 bilhões. A empresa ainda afirmou que os ativos não auditados, no final de dezembro, somavam R$ 16,83 bilhões, e o patrimônio líquido estava negativo em R$ 23,35 bilhões.
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