É provável que muita gente se impressione com a drástica mudança física da atriz Deborah Secco, que interpreta uma portadora de HIV autodestrutiva em “Boa Sorte”, filme que estreia nesta quinta (27).
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Realmente, não é pouca a diferença física da atriz nesse filme, 11 quilos mais magra, com um semblante mais sofrido. Mas se concentrar nesse aspecto poderia levar a deixar passar despercebido o que é mais revelador na sua interpretação: a profundidade de sentimento que ela traz à sua personagem, Judite.
“A saudade que eu senti da Judite e a dor de me afastar dela foi o que me levou à internação. Embora muita gente possa achar frescura, já que isso não é detectado em exames, esse sentimento foi muito forte”, conta Deborah, de 35 anos, em entrevista ao jornal Extra. “Trouxe comigo esse desinteresse pelos prazeres básicos e passei a achar tudo sem sentido. Fiquei muito apegada à morte”, completou.
Ainda de acordo com o jornal, embora possa parecer num primeiro momento, não há nada de mórbido na história contada nas telonas. Ao contrário. Apesar de ter Aids e estar nos seus últimos momentos de vida numa clínica de reabilitação, Judite é uma mulher de 34 anos vibrante, muito divertida. É essa alegria que logo encanta João (João Pedro Zappa), um rapaz de 17 anos tímido, inexperiente e viciado em ansiolítico, e o faz se aproximar dela.
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