Eduardo Sterblitch, o "Prateado" do Pânico, tenta se afastar do programa ao virar ator de novelas na Globo

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Eduardo Sterblitch interpreta o Zeca em Éramos [Seis Foto: / Paulo Belote] — Eduardo Sterblitch interpreta o Zeca em Éramos Seis [Foto: Paulo Belote]

O ator e humorista Eduardo Sterblitch já fez muito sucesso como o Freddie Mercury prateado no Pânico, mas agora está é nas novelas

Quem via Eduardo Sterblitch no Pânico há alguns anos mal imaginava que ele estaria fazendo humor atualmente na Globo. E mais ainda: fazendo sucesso como o Zeca na novela das 19h, Éramos Seis, em um papel dramático que o distancia da profissão na qual ficou conhecido no programa apresentado por Emílio Surita.

Em entrevista concedida ao jornal O Globo, o ator foi questionado se existe algum preconceito pelo fato de ele ter feito o humor mais popular no programa da RedeTV!/Band. “Pode até existir esse preconceito, mas não ligo para ele. Até porque, não comecei no “Pânico”, que considero uma faculdade de TV, onde eu escrevia, editava, dirigia, atuava”, respondeu ele.

“Minha origem é o teatro e tenho mais problema por ter essa linguagem teatral, que é diferente da TV, do que por ter feito esse programa. Mas pela reação do público, acho que estão gostando. Antes me chamavam na rua de ‘Prateado’ ou ‘o cara do Pânico’. Agora, me chamam de ‘Zeca'”, continuou Eduardo Sterblitch.

Zeca em cena de Éramos Seis (Foto: Reprodução/Globo)

Na novela, o humorista comemora a possibilidade de poder mostrar sua versatilidade ao público. “É bom mostrar que jogo nas 11 para que me deem mais oportunidades e eu não fique fechado numa gavetinha. Também é bom para eu aprender, porque sou dedicado, atento e me importo com o público, faço com apreço e cuidado”, disse ela.

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Eduardo Sterblitch também comentou a censura recente ao especial de Natal do Porta dos Fundos, que causou polêmica. “Foi um absurdo. Quem censura é arcaico, ignorante da vida e tem inveja da liberdade do outro. É preciso ter bom senso, mas liberdade de expressão é sagrada. As pessoas estão nervosas, respondendo com violência”