Sucesso na TV Globo, Alice Wegmann mudou bastante depois de viver a Maria da supersérie Onde Nascem os Fortes. A jovem contracenou com Patrícia Pillar, Marco Pigossi e Fábio Assunção na produção, que deu maior visibilidade para a sua carreira.
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“Esse papel chegou em minhas mãos pelo meu posicionamento, joguei pro universo e o universo me devolveu. Esses personagens são tão necessários. Pra mim, pessoalmente, foi muito importante. Agora eu só quero fazer personagens com propósito, que mudem alguma coisa nas pessoas, já não faz mais sentido fazer coisas rasas, quero algo que mude as pessoas para melhor”, falou ela em entrevista para a revista Marie Claire.
“Vivi uma personagem feminina muito marcante, muito forte, que a gente não está acostumado a ver. Esses são normalmente papeis que Cauãs e Lombardis fazem. Só agora vemos uma mulher na TV peitando uma justiça corrupta, com juízes corruptos, polícia corrupta, e apesar de ser uma menina de 24 anos, teve a força necessária para enfrentar essa situação. Ela se viu no meio de um furacão, perdeu o irmão e foi atrás da verdade e conseguiu enfrentar tanta coisa. Acho que este tipo de personagem ajuda a tirar um pouco do preconceito que está muito enraizado em nossa cultura de que a mulher não pode fazer nada. A Maria chegou para mostrar isso, ela veio para mostrar que a mulher pode, sim!”, acrescentou.
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Alice ainda relembrou como foi o início das gravações. “Toda vez que eu lembro do processo para viver esta personagem eu fico muito arrepiada, porque eu fui chamada em um sábado, as 20h, e cheguei para gravar na segunda-feira. Eu não tive uma preparação, fui me preparando ao longo das gravações. Fomos encontrando a personagem aos poucos, mas ela já estava dentro de mim. Pensei na força que eu tenho, lembrei dos tempos de ginástica olímpica, que fiquei oito anos da minha vida me superando. Foi tudo muito de surpresa. Fui lendo os capítulos no avião para o Nordeste. Na minha carreira, já fiz personagens muito legais, mas essa é uma abertura para um novo mundo, fiquei muito feliz de poder fazer isso”, falou.
A atriz, que não deve ficar muito longe fora da TV, ainda comentou a difícil cena de estupro que precisou viver. “A cena do estupro foi o dia mais emocionante da minha vida! Era meu aniversário de 22 anos. Essa série tinha que acontecer na minha vida, acho que não foi coincidência, foi destino mesmo, era para eu estar ali. Eu chorei muito, cai dentro de uma duna e não conseguia mais sair, tive que ser resgatada. Foi um momento muito emocionante para todo mundo, era nossa terceira semana de gravações e ali vimos que estávamos fazendo a coisa certa. Estávamos tendo reuniões do projeto ‘Mexeu Com Uma Mexeu Com Todas’, da Globo, tendo aulas com a Djamilla Ribeiro, e a gravação foi bem no meio desse processo. A cena começou quando ele puxa o meu cabelo e eu pensei em vários nomes de mulheres, eles vieram em minha cabeça, mulheres que me inspiram, que eu sigo, que eu quero conhecer, familiares, aquilo não saía da minha cabeça e era um esforço físico tão grande… Eu consegui por causa disso, pensando em mulheres que me deram força para repetir essa cena tantas vezes. Duas semanas depois eu fui internada, estava com dengue, foi um processo exaustivo em todos os sentidos, física e emocionalmente também. Ficamos cinco meses gravando no sertão”, disse.
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