Um dos maiores nomes do humor no país, Dedé Santana resolveu falar sobre sua polêmica relação de amizade com Renato Aragão. De acordo com o jornal Extra, Dedé assumiu que sente ciúmes da forma como o público trata Didi.
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“Realmente fico triste quando me esquecem. Se estamos juntos e só falam nele… poxa! Não se trata de vaidade, acho que também mereço respeito. Ele é o comediante, e no Brasil se costuma cultuar o primeiro nome do humor. Nos Estados Unidos é o contrário. Primeiro, vem o escada. Por exemplo: Dean Martin & Jerry Lewis, o Gordo e o Magro. Eu me dedico muito ao Renato, fico nervoso em dias de estreia. Não por mim, um cara acostumado a improvisar no picadeiro, mas por ele”, afirmou.
Dedé também falou que ficou em depressão quando saiu da Globo, no fim dos anos 90: “Fiquei em depressão. Cheguei a engordar 35 kg. Mas Renato não tinha o poder para me recontratar. Depois que ‘Os Trapalhões’ acabou, chegamos a ter um programa juntos em Portugal por quatro anos, foi maravilhoso! Mas quando voltamos, ele continuou na Globo por ser embaixador da Unicef e cabeça do ‘Criança Esperança’. Para mim, não havia mais lugar. Fui para a ‘Escolinha do Barulho’, na Record, onde fiquei dois anos. Depois, fiquei quatro anos no SBT, com ‘Dedé e o Comando Maluco’. E quando Beto Carrero morreu e o programa no SBT acabou, Renato me convidou para voltar a Globo.”.
O comediante, cujo nome verdadeiro é Manfried Santana, tem 78 anos e se diz, apesar de todas as brigas e desentendimentos, amigo íntimo de Didi. Ele afirma que quer terminar seus dias atuante no palco ao lado do companheiro. Atualmente, Renato Aragão e Dedé Santana protagonizam juntos a peça “Os Saltimbancos Trapalhões”, no Rio de Janeiro.
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