Em janeiro, Globo reprisará doze séries e minisséries em forma de telefilmes


Ísis Valverde (Foto: Rede Globo/ Estevam Avellar)
Sereia (Ísis Valverde) (Foto: Rede Globo/ Estevam Avellar)
“O Canto da Sereia” está entre as minisséries que serão reprisadas pela Globo
(Foto: Rede Globo/ Estevam Avellar)

O ano em que a Globo completa 50 anos começa com uma reedição inovadora de obras que marcaram a história da televisão. Com estreia para o dia 6 de janeiro de 2015, o ‘Luz, Câmera 50 anos’, parceria entre as áreas de Programação e Entretenimento, vai exibir 12 telefilmes extraídos de séries, minisséries e seriados da televisão brasileira, tais como ‘O Pagador de Promessas’, de 1988, ‘As Noivas de Copacabana’, de 1992 e ‘O Canto da Sereia’, de 2013. Tudo para brindar o público com grandes sucessos da teledramaturgia nacional. O festival vai ao ar de terça a sexta-feira, após a novela ‘Império’, e após o ‘BBB15’ em sua terceira semana.

“A nossa ideia era abrir o ano com um grande projeto. Essa foi uma maneira de relembrar o que já fizemos de uma forma inédita. Estamos comemorando os 50 anos da Globo com uma releitura das nossas obras mais emblemáticas, dando a elas um formato totalmente novo”, conta Guel Arraes, diretor da Dramaturgia Semanal da Globo.

O Entretenimento é por onde as séries são criadas, desenvolvidas e produzidas. Já a Programação tem uma experiência de 50 anos na edição de filmes. A união dessas duas áreas resultou em um criativo painel das produções da Globo nas últimas décadas.. A seleção de imagens, edição e ajustes para a realização dos filmes durou cerca de nove meses. Como as séries têm entre 4 a 20 capítulos, o trabalho desenvolvido pela equipe de edição priorizou a manutenção da trama central para que fosse ressaltada em filmes com duração de 80 a 130 minutos.

‘O Canto da Sereia’ será a obra de estreia no dia 6 de janeiro. Baseada no romance de Nelson Motta, a história mostra os bastidores da vida da personagem Sereia, uma grande estrela da música pop, assassinada no alto de um trio elétrico, durante a sua apresentação na terça-feira de Carnaval, em Salvador. Dinheiro, fama, inveja, idolatria, suspense, mistério, amor e ódio se enredam na teia de segredos da trama contemporânea. Foi exibida em 2013, dirigida por José Luiz Villamarim e escrita por George Moura e Patrícia Andrade, com atuação de Isis Valverde, Marcos Palmeira, Camila Morgado e Gabriel Braga Nunes, entre outros.


A seleção dos 12 telefilmes contempla obras da década de 80 até os dias de hoje. De 1982, foi escolhida a primeira minissérie da Globo. ‘Lampião e Maria Bonita’ representou, na época, a renovação da linguagem da teledramaturgia brasileira. É um drama histórico que se passa no sertão nordestino e conta a vida de Lampião, o rei do cangaço, e sua mulher, Maria Bonita. Com autoria de Aguinaldo Silva e Doc Comparato, foi vendida para seis países e reapresentada três vezes na programação. A direção foi de Paulo Afonso Grisolli e Luiz Antônio Piá.

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Em 1986, Gilberto Braga escreveu sua primeira minissérie, convidando Malu Mader e Felipe Camargo para serem os protagonistas de ‘Anos Dourados’. A obra retrata a rigidez das regras de conduta na formação dos jovens e discute temas como repressão sexual, aborto e masturbação. A história de amor de uma normalista por um estudante do Colégio Militar foi vendida para mais de 20 países e reapresentada duas vezes. A direção foi de Roberto Talma e Daniel Filho.

Já a minissérie ‘O Pagador de Promessas’, premiada no Festival de TV de Cannes em 1988, trata de temas polêmicos, como religião e política. O autor Dias Gomes adaptou a obra dos palcos para o cinema até chegar à televisão e contou com a diretora de cinema Tizuca Yamazaki. O trabalho foi marcante para José Mayer, que considera a sua melhor atuação na TV.

O suspense ‘As Noivas de Copacabana’, grande sucesso de 1992, foi ambientado no Rio de Janeiro e teve Miguel Falabella no papel principal do serial killer Donato Menezes, um homem obcecado por mulheres vestidas de noiva. Patricia Pillar era sua noiva. Escrita por Dias Gomes, a trama teve direção de Roberto Farias e foi vendida para cerca de 20 países, sendo reapresentada duas vezes na emissora.

Em 2001, a Globo exibiu ‘Presença de Anita’ de autoria de Manoel Carlos e direção de Ricardo Waddington e Alexandre Avancini. Mel Lisboa foi selecionada como protagonista entre 100 jovens atrizes. Inspirada no romance de Mario Donato, a série apresenta uma história de obsessão, sedução e morte.

O público vai se divertir com a comédia ‘Ó Paí Ó’, que mostra as confusões criadas por moradores que vivem em um cortiço no Pelourinho, em Salvador. O protagonista Roque foi interpretado por Lázaro Ramos na adaptação do filme de Monique Gardenberg, em 2008, para série. Baseado na “Trilogia Do Pelo” de Marcio Meirelles, os autores são Guel Arraes, Jorge Furtado, Mauro Lima e Monique Gardenberg. Já a direção fica por conta de Carolina Jabor e Olívia Guimarães, além de Mauro e Monique, citados anteriormente.

Entre as melhores obra de 2009, a primeira temporada de ‘Força-Tarefa’ foi uma das selecionadas. O seriado investigativo, que tem Murilo Benício e Milton Gonçalves como personagens principais, desvenda o desaparecimento da esposa do Capitão Wilson da corregedoria da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Devido ao sucesso e repercussão do seriado dirigido por José Alvarenga Jr, foram gravadas três temporadas. Os autores são Fernando Bonassi e Marçal de Aquino. A obra também virou filme em 2011.

Por meio de uma abordagem realista, ‘Maysa – quando fala o coração’ retrata três décadas da vida de um dos grandes mitos da música popular brasileira. Exibida em 2009, Manoel Carlos resumiu a história da cantora, trazendo à trama talentos desconhecidos do grande público. O produto é considerado pelo diretor Jayme Monjardim como o trabalho mais importante de sua vida.

‘Dalva & Herivelto – uma canção de amor’ é uma turbulenta história de amor entre dois grandes representantes da época de ouro do rádio no Brasil. Dirigida por Dennis Carvalho, a minissérie recebeu elogios pela impecável reconstituição de cenários e figurinos, inclusive dos números musicais. Também foi aclamada pela eficiente contextualização de época, com referências, entre outras, aos governos de Getúlio Vargas e Gaspar Dutra, ao fechamento dos cassinos e ao surgimento da televisão. Foi exibida em 2010, sob o gênero musical e autoria de Maria Adelaide Amaral, Geraldo Carneiro e Leticia Mey.

Em 2012, foi ao ar ‘Dercy de Verdade’. A minissérie foi escrita por Maria Adelaide Amaral, com a colaboração de Leticia Mey, baseada no livro “Dercy de Cabo a Rabo”, de autoria própria, com direção de Jorge Fernando. A obra mostra, de forma resumida, toda a história de vida da comediante Dercy Gonçalves.

A mais atual, exibida neste ano, foi a série policial ‘A Teia’, inspirada na rotina de ações criminais de Marco Aurélio Baroni, que tenta escapar das investigações do delegado Jorge Macedo, conhecido por seus métodos nada convencionais. A série teve autoria de Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani e direção de Rogério Gomes e Pedro Vasconcelos.

‘Luz, Câmera 50 anos’ estreia dia 6 de janeiro de 2015, de terça a sexta-feira, após ‘Império’.

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