Justiça do Paraná decreta falência de uma das companhias de ônibus mais tradicionais do Brasil. A empresa teve até seus bens leiloados
Sem dúvidas, quando uma empresa tem a falência decretada é um grande baque para o mercado. Independente do setor, várias áreas sentem o fim de uma grande companhia.
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No Paraná, uma verdadeira gigante do ramo do transporte acabou tendo seu fim cravado. Aliás, conforme apurado pelo TV FOCO, seus bens acabaram sendo leiloados recentemente.
Trata-se da Pluma, uma das empresas mais tradicionais do setor de transporte rodoviário brasileiro. A empresa enfrenta até hoje o fim de sua trajetória histórica.
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O fim de uma grande empresa
Fundada em 1966, em Curitiba, a Pluma sempre se destacou pela inovação e abrangência de suas operações, sendo pioneira na realização de viagens internacionais, como a rota POA-Buenos Aires.
No entanto, de acordo com a ‘Wikipédia’, após décadas de operação, a empresa se viu envolta em uma grave crise financeira que culminou na falência decretada pela justiça em março de 2019.
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Com um legado de pioneirismo no transporte de passageiros, a Pluma começou suas atividades como a Galiotto, em 1954, e posteriormente se transformou na Pluma em 1966, quando iniciou suas operações intermunicipais e internacionais.
Ao longo dos anos, conquistou notoriedade, operando linhas que ligavam o Brasil a países vizinhos, como Argentina, Chile e Paraguai.
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No entanto, as dificuldades financeiras começaram a surgir em meados de 2015, quando a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial devido à sua saúde financeira instável.
A Falência
Em 2019, a Pluma afirmou que teve um prejuízo de R$ 1,8 milhão no ano anterior, valor que ilustrou a profundidade da crise enfrentada pela companhia. Com sua falência sendo cravada em março.
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Em abril do mesmo ano, a falência foi suspensa. Contudo, apesar dos esforços para reverter o quadro, como uma tentativa de parceria com a TransIsaak, a empresa não conseguiu se reerguer.
Ao que tudo indica, em 2024 a empresa foi ao fim de vez. Aliás, a justiça determinou o leilão de seus bens, uma medida que visava recuperar parte dos valores devidos.
Leilão
De acordo com o portal Diário do Transporte, em novembro de 2024, o leilão de ativos da Pluma, conduzido pela Kron Leilões, marcou o fim de uma era.
Os bens à venda incluíam imóveis comerciais e industriais localizados em cinco estados: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
Com um valor inicial de R$ 290 mil a R$ 21,8 milhões por ativo, o total de bens à venda somava mais de R$ 120 milhões, representando um triste reflexo da falência de uma das empresas mais emblemáticas do transporte rodoviário no Brasil.
Considerações finais
- A falência da Pluma, uma das empresas mais tradicionais do transporte rodoviário brasileiro, marcou o fim de uma era no setor.
- Fundada em 1966, a empresa foi pioneira em viagens internacionais e se consolidou como uma gigante do ramo.
- No entanto, após enfrentar uma grave crise financeira e um prejuízo de R$ 1,8 milhão em 2018, a companhia não conseguiu se reerguer.
- Em 2024, seus bens foram leiloados, incluindo imóveis avaliados em mais de R$ 120 milhões, refletindo o impacto de sua falência.
Falência x Recuperação Judicial: qual a diferença?
Conforme o portal Vem Pra Dome, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
Na recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia da recuperação é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, considerado irrecuperável.
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