Entre ciclones e ondas de calor, “moças do tempo” driblam preconceito


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RIO DE JANEIRO – Linhas de instabilidade, ciclones extratropicais e zonas de convergência fazem parte do cotidiano das jornalistas responsáveis pelas previsões meteorológicas nas emissoras de TV. E elas são muito mais do que meras locutoras. Atualmente, as profissionais da área não se limitam a somente aparecer no estúdio e ler o roteiro do dia. Elas querem opinar, entender o que estão falando e, principalmente, passar para o leitor um panorama completo e de fácil captação.

Sem perder a aura de musas do telejornalismo, as apresentadoras da previsão climática derrotam os preconceitos e ganham novas atribuições em suas funções. Falar de beleza ainda é um assunto um pouco delicado, pois até pouco tempo elas eram vistas apenas como modelos e não como jornalistas. O motivo? O principal deles é o enquadramento do vídeo, que chama a atenção por ser de corpo inteiro. Querendo ou não, o fato é que, do outro lado da telinha, muita gente suspira por elas.

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O escritor Luis Fernando Veríssimo chegou a produzir uma crônica sobre sua musa inspiradora, a jornalista Patrícia Poeta, que também já foi garota do tempo quando ingressou na carreira jornalística. No texto, Veríssimo escreveu: “Não estou convencido nem da inocência da Patrícia Poeta e o tempo hoje nesta questão, que obviamente não se deve só à incompetência oficial”.

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Trabalhando na TV Globo há doze anos, a jornalista Flávia Freire (foto acima) começou na emissora fazendo matérias diárias para o SPTV (jornal local de São Paulo). De 1998 a 2005, ela trabalhou como repórter e, eventualmente, também apresentava o Globo Esporte na capital paulista. Foi nessa época que pintou o convite para apresentar a previsão do tempo. Atualmente, além do quadro, Flávia apresenta também o “Radar SP”, um programa que tem dez minutos de produção e traz todas as informações sobre o trânsito e o clima na “Terra da Garoa”.

Curiosos sobre como as profissionais lidam com a questão do preconceito e da vaidade no vídeo, o site MSN deu voz para as jornalistas. Segundo Flávia, ela não se incomoda com o fato de algumas pessoas as chamarem de “moças do tempo”. “Enquanto nos chamarem de ‘moças’ ainda está bom [risos]” Mas, brincadeiras à parte, essa é uma referência para o telespectador. A maioria das pessoas já sabe que por trás do nosso trabalho, existe todo um suporte de vários profissionais como meteorologistas, técnicos, etc. O que fazemos é transformar a linguagem técnica em um texto mais acessível para quem nos assiste. Como fazem todos os outros repórteres quando entrevistam médicos, engenheiros, cientistas”, declarou.

Flávia foi categórica ao defender a profissão: “Nós não somos ‘vistas como jornalistas’. Nós somos jornalistas! Isso é fato. E esse tipo de conotação não existe no nosso meio, pelo menos não por aqui, onde eu trabalho. Não sinto preconceito por aqui, não. Fizemos faculdade de jornalismo, como todos os outros colegas. E, além disso, todas nós, pelo menos aqui na TV Globo, tivemos que passar por outros cursos no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). E lógico, nós fazemos periodicamente cursos de atualização”.

“Hoje a meteorologia deixou de ser apenas uma curiosidade. É uma prestação de serviço essencial também. Nos Estados Unidos, a TV informa sobre nevascas, furacões e temporais com antecedência. Já no Brasil, os nossos equipamentos começam a acompanhar os modelos mais modernos para que um dia também consigamos conquistar a mesma eficiência”, completou.

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Novata entre elas, Carolina Castelo Branco, da Rede TV!, estreou em dezembro de 2009 e acredita que o termo “moças do tempo” já caiu em desuso há algum tempo.

“Somos editoras do tempo, essa é a verdade. Usamos mais essa expressão hoje em dia. Quando optamos pelo jornalismo colocamos a informação em primeiro lugar, acima de qualquer vaidade ou beleza. Todos os profissionais que trabalham para um veículo de comunicação de massa estão sujeitos a qualquer tipo de julgamento, seja ele no âmbito profissional ou pessoal. O resultado está na qualidade com a qual a informação é transmitida ao telespectador, independente do charme ou da beleza de quem está informando”, pontuou.

A bela Rosana Jatobá, que apresenta a previsão do tempo no “Jornal Hoje” e é a titular do “Jornal Nacional”, na Rede Globo, concordou com Carolina e acrescentou: “Como aparecemos de corpo inteiro, há sempre um cuidado maior com as roupas que vestimos e também com a nossa movimentação e o gestual”.

MSN

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