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Falência, fechamento de 500 unidades e adeus: 3 redes de farmácias gigantescas vivem maior terror da história


Farmácias vivem momentos de tensão após crise em país (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Freepik/Canva)

3 grandes redes de farmácias vivem cenário de terror em meio a fechamentos, pedidos de falência e crises no setor

As farmácias no geral desempenham um papel multifacetado na sociedade, indo muito além de simplesmente fornecer medicamentos.

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Elas são pontos de acesso à saúde, oferecendo cuidados, aconselhamento e suporte valiosos para indivíduos e comunidades, contribuindo para o bem-estar geral e a qualidade de vida.

Porém, especificamente em um país, o setor farmacêutico vive um verdadeiro terror em meio à pedidos de falências, fechamentos em massa entre outras crises e é sobre isso que iremos falar agora

Crise em larga escala

De acordo com o portal CNN, as cadeias de farmácias apesar de ser um mercado saturado nos subúrbios e pequenas cidades dos EUA, estão fechando milhares de lojas e culminando na falta de inúmeros itens essenciais para a saúde e bem estar.

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Ainda em outubro de 2023, pesquisadores apontaram que esse encerramento em massa no setor farmacêutico acarreta riscos para a saúde, como o fato de os idosos não conseguirem acessar aos seus medicamentos.

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O caso Rite Aid:

A Rite Aid, considerada a terceira maior rede de farmácias dos Estados Unidos, cuja qual está no mercado desde 1962, entrou com um pedido de falência no dia 15 de outubro de 2023.

De acordo com o portal CNN cerca de 400 a 500 de suas aproximadamente 2.200 lojas entraram na mira dos fechamentos em massa.

Ainda segundo o portal, a gigante foi prejudicada pela concorrência de rivais maiores, pela sua dívida de US$ 3,3 bilhões e por batalhas legais pelo seu alegado papel no fomento da crise dos opioides*

(Para saber mais sobre a falência da Rite Aid, clique aqui*)

Conforme o portal Achei Usa, na declaração sobre o pedido de falência (Capítulo 11), a empresa afirmou que recebeu um compromisso de 3,45 mil milhões de dólares em novos financiamentos de credores.

O que proporcionaria liquidez suficiente para apoiar a empresa durante todo o processo de reestruturação.

Também anunciou a nomeação de Jeffrey S. Stein como CEO, diretor de reestruturação e membro do conselho de administração da empresa.

Em um comunicado oficial, a rede gigante de farmácias confirmou essa informação tanto aos clientes como seus funcionários. 

Com essa ação, será possível que a empresa finalize as negociações com os credores e consiga mais liquidez neste momento aterrorizante que a mesma ainda vivencia.

Vale destacar que a rede social da empresa continua ativa e compartilhando novidades, como podem ver por aqui*

Entre outras crises

Vale mencionar que essa crise da Rite Aid ocorreu em meio a greves de farmacêuticos e técnicos de outros dois grandes nomes do setor: a Walgreens (em todo o país), e nas lojas CVS Pharmacy em Kansas City.

A motivação foram os baixos salários e a sobrecarga dos funcionários por falta de pessoal.

Ainda de acordo com a CNN, a falência da Rite Aid reflete lutas de longo prazo no setor varejista de farmácias.

A maior parte das vendas das farmácias vem do preenchimento de receitas. Mas os lucros desse segmento diminuíram nos últimos anos devido às taxas de reembolso mais baixas para medicamentos prescritos.

As frentes das drogarias, onde vendem salgadinhos e produtos básicos para o lar, também estão nessa “panela de pressão”.

Com isso tanto a CVS, Walgreens como a Rite Aid estão eliminando suas unidades à medida que as mesmas enfrentam esses desafios mencionados.

Como mencionamos, além disso, elas ainda enfrentam o crescimento esmagador da concorrência como a Amazon, grandes lojas com farmácias como Walmart e Dollar General, que agora também chegaram em áreas rurais.

Apesar da pandemia da Covid ter “beneficiado” esse tipo de mercado, menos consumidores visitaram as lojas para fazer compras e os volumes de receitas diminuíram porque as pessoas receberam menos procedimentos eletivos.

Isso sem mencionar na crescente nos casos de roubos em drogarias e lojas em certas localidades fazendo com que as mesmas se vissem obrigadas a trancar alguns produtos para evitar esse prejuízo, como podem ver no vídeo abaixo:

Apesar de protegerem os bens, isso acabou piorando a experiência final do cliente.

O fato é que, desde então, as drogarias estão tentando entrar no setor de saúde mais lucrativo dos últimos anos e se tornarem prestadoras de cuidados primários.

A CVS, por exemplo, adquiriu a seguradora de saúde Aetna, e a Walgreens adquiriu uma participação majoritária na rede de cuidados primários VillageMD.

Mas esta estratégia requer cada vez menos lojas físicas.

Mais fechamentos

Agora falando em números, as farmácias independentes diminuiu quase 50% entre 1980 e 2022, segundo a McKinsey.

Rite Aid, CVS e Walgreens também fecham lojas há anos.

CVS, a maior rede dos EUA, fechou 244 lojas entre 2018 e 2020. Em 2021, anunciou planos de fechar 900 lojas até 2024.

A Walgreens disse que em 2019 fecharia 200 lojas e em junho anunciou o fechamento de mais 150 lojas .

A perda de uma farmácia varejista pode deixar um vazio, especialmente para as famílias de renda mais baixa.

Só para ter uma vaga ideia desse cenário de terror, uma em cada oito farmácias fecharam suas portas entre os anos de 2009 a 2015.

Essa situação afetou de forma desproporcional as farmácias independentes e os bairros de baixa renda, conforme exposto em um estudo publicado no Journal of the American Medical Association.

O estudo constatou que as farmácias com maior risco de fechamento são aquelas com grande base de clientes de seguros públicos, que apresentam taxas de reembolso mais baixas do que os planos privados, assim como as farmácias independentes.

Quais foram os posicionamentos da Rite Aid, CVS e Walgreens diante dos fatos?

Segundo o portal The Post, ainda em outubro de 2023, a Rite Aid disse que está comprometida em melhorar o acesso a serviços essenciais de saúde em seus mercados:

“Nosso piloto de lojas de pequeno formato foi projetado especificamente para fornecer acesso a serviços farmacêuticos em ‘desertos farmacêuticos’ e comunidades carentes”.

Como parte do fechamento de lojas supervisionado pelo tribunal de falências, a empresa declarou que conduziu pesquisas adicionais para ajudar a garantir que não criará desertos farmacêuticos nas comunidades em que atendem.

A Walgreens, que anunciou que está “comprometida em promover o acesso equitativo aos seus cuidados farmacêuticos e que utiliza serviços farmacêuticos direcionados, como a entrega de receitas no mesmo dia, para ajudar áreas carentes

Já a CVS não respondeu ao pedido de comentário do The Post.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida. Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever. Minha maior paixão sempre foi a dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ... Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.