Fora que nesses estabelecimentos não é apenas os pães e frios que fazem sucesso, visto que até mesmo uma espécie de mercadinho pode ser encontrado no local.
Hoje iremos destacar sobre uma padaria gigantesca em SP que está atravessando por uma forte crise financeira de acordo com informações do portal Exame.
Foi confirmado o pedido de Recuperação Judicial da Cepam, uma das mais tradicionais padarias da cidade, que tenta reverter a situação.
Há pelo menos 3 anos, a empresa enfrenta dívidas milionárias e tem tentado adiar o pagamento delas. No entanto, a situação ficou insustentável, correndo risco até de fechar as portas, após tantos anos.
O processo corre na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do TJ-SP. Agora, a Cepam terá que enfrentar o pagamento de cerca de R$ 73 milhões, envolvendo vários credores.
Eles também são fabricantes dos panetones Village. Mas, durante a pandemia, precisaram pegar empréstimos para pagar os salários dos funcionários e cobrir os custos das atividades para não precisar parar de vez na época.
Tradicional em São Paulo, a Cepam enfrenta dívidas de R$ 73 milhões (Foto: Divulgação)
O QUE DIZ A EMPRESA?
A Cepam é considerada a maior padaria de São Paulo, com seus 2,5 mil metros quadrados e por dia são produzidos mais de 16 mil pães franceses, 8 mil clientes por final de semana e conta com 550 funcionários.
“A Cepam é hoje mais do que uma panificadora, é um ponto de encontro de pessoas de todas as regiões da cidade, das mais variadas classes, origens, profissões e costumes, que vão em busca de qualidade, inovação e, principalmente, respeito ao cliente”, diz um trecho da recuperação judicial.
Famosa padaria luta contra a falência (Foto: Reprodução / Canva / Montagem TV Foco)
Apesar dos rumores, a Cepam se pronunciou e anunciou nas redes sociais que não iria fechar, tranquilizando os clientes de longa data. Fundada na década de 60, a padaria faz parte da história da cidade de SP, atendendo milhares de pessoas diariamente.
Segundo a empresa, todos os problemas começaram a surgir por conta das quedas nas vendas ocasionadas pela pandemia, além do aumento na taxa de juros, que potencializaram a crise.
Produtos da panificadora (Foto: Reprodução / Exame)
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