Hoje, 29 de novembro, faz 5 anos que o avião da Chapecoense caiu na Colômbia, matando 71 pessoas, entre atletas e jornalistas
O time da Chapecoense de 2016 enfrentou um grande pesadelo: 71 pessoas morreram durante uma queda de avião, rumo ao aeroporto de Medellín, na Colômbia. Nesta segunda-feira (29), 5 anos separam aqueles momentos de terror, que tiveram a emoção de Galvão Bueno no “Jornal Nacional”, e o sentimento de luto insuperável.
Galvão Bueno foi convocado às pressas na Globo para cobrir o acidente. Ele chorou ao vivo no “SP1” e apareceu no “Jornal Nacional”, onde deu detalhes sobre as dificuldades de chegar ao aeroporto.
“O aeroporto de Medellín é no centro da cidade. Como Coxa Bamba ou como La Paz, como uma panela e fica no fundo [em relação às montanhas]. O aeroporto original já era marcado por um acidente. Ali morreu a maior cantor de tango da história, Carlos Gardel, em 1937 [o ano exato foi 1935]. Estava em turnê pela América do Sul e ali ele morreu em um acidente”
O avião fazia um círculo para poder descer e fazia um círculo ascendente para poder subir. Quando voltei em 95, na Libertadores, do Grêmio contra o Atlético Nacional, descemos no Aeroporto de Rio Negro, construído já em cima, para dar segurança e não precisasse mais ser utilizado aquele aeroporto, que foi onde aconteceu esse terrível acidente com o time da Chapecoense, com todos os jornalistas e amigos nossos que lá estavam”
Galvão Bueno avaliou como um verdadeiro terror todas as informações que recebeu sobre os mortes, já que os números não paravam de subir.
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CARTA PSICOGRAFADA
O site DM Online divulgou em 2019 uma suposta carta psicografada de um dos diretores que morreram no acidente da Chapecoense. No registro sobrenatural, o homem fala sobre não existir coincidências no outro plano, já que o desencarne de todas as pessoas que morreram já era algo certo.
O que parece ser injustiça, quando visto de cima, todas as ideias e conceitos sobre o divino são repensados, refeitos, colocados em testes, em refazimento. Quero primeiramente que saibam que nada acontece por acaso. Não existem vítimas no Universo.
Leia a carta na íntegra aqui.
ENTREVISTA EMOCIONANTE
O goleiro Jackson Follmann deu uma entrevista ao extinto “Programa do Porchat”, da Record, e relembrou os momentos de horror que passou dentro do avião, na Colômbia. O atleta afirmou que não sentiu o impacto, já que o susto foi tão grande que instantaneamente desmaiou.
Quando acordou, já estava sem uma perna, no meio matagal e na chuva. Ele só tinha forças para gritar por socorro, ao lado de alguns dos grandes amigos que fez no tempo que esteve na Chapecoense. Quando os bombeiros chegaram, o resgate foi basicamente um pesadelo, já que para chegar até a área do acidente levava cerca de 2 horas até o local onde as vítimas recebiam atendimento.
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