Globo bate o martelo sobre série Cidade Proibida; saiba mais


Bete Coelho ao lado de Vladimir Brichta e Regiane Alves em Cidade Proibida. (Foto: Divulgação/Globo)
Bete Coelho ao lado de Vladimir Brichta e Regiane Alves em Cidade Proibida. (Foto: Divulgação/Globo)
Bete Coelho ao lado de Vladimir Brichta e Regiane Alves em Cidade Proibida. (Foto: Divulgação/Globo)

Depois de muita discussão, a Globo finalmente bateu o martelo sobre o futuro de Cidade Proibida, série idealizada pelo ator Vladimir Brichta. Com audiência fraca, a emissora optou por não produzir mais temporadas.

Antes de ir ao ar, o canal já havia decidido fazer pelo menos uma segunda da atração. De acordo com o jornalista Flávio Ricco, a ideia era dar continuidade à série, como ocorreu com Tapas e Beijos, por exemplo. Não deu certo.

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No elenco principal, Vladimir Brichta, José Loretto e Aílton Graça farão outros projetos na casa.

E POR FALAR EM SÉRIES…

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Existem produtos televisivos que, mesmo após décadas de exibição, continuam conquistando gerações enquanto reprisados à exaustão. Tem uma certa parcela de jovens, no entanto, que não gosta muito do conteúdo que era passado por tais produtos. Para um artigo do jornal O Globo, uma série de jovens assistiu episódios de séries e filmes famosos a fim de encontrar coisas que, para eles, seriam inaceitáveis nos dias atuais.

“Somos a famosa geração mimimi, tudo é problematizado e vira um auê. Mas é porque se chegou a um ponto em que o mundo está muito diferente, mas ainda há muitas pessoas que não nasceram neste novo mundo. Nossos pais viviam num tempo em que ser gay era quase crime. Já quem cresceu num mundo com internet tem mais poder de fala e liberdade. Então, rola um choque”, contou Eliza, estudante de Comunicação Social na UFRJ.

As séries analisadas foram as mais variadas, desde Friends até sucessos atuais na TV aberta, como Chaves e Pica-Pau. Os adolescentes escalados pelo jornal não gostaram nem um pouco das produções, alegando que elas carregavam doses fortes de machismo, racismo, homofobia e gordofobia.

Eliza, por exemplo, assistiu episódios do Chaves e se surpreendeu com algumas piadas do seriado, apesar de se comover com a crítica social à pobreza: “Apesar de fazer crítica à pobreza, tem muita piada com mulher. Principalmente sobre ser feia. Acho que a ofensa que mais aparece na série é chamar de feio e gordo. E com o fato de seu Madruga ‘não ser homem o suficiente’. Porque ele é magro, pobre, não tem emprego”, disse.

Já a estudante Jéssica Oliveira identificou machismo na falta de mulheres no Pica-Pau. “É um horror, não sei como ainda reprisam isso hoje em dia, e ninguém comenta nada. O Pica-Pau é tão desonesto e sempre recompensado por este comportamento. Não me lembro de nenhuma personagem feminina além de uma mulher superestranha, que está sempre mal-humorada”, disse.

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Autor(a):

Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.