“Império”: Cora revela que Maurílio foi quem tentou matar o Comendador
19/02/2015 às 16h00
Cora (Marjorie Estiano) salvou a vida de José Alfredo (Alexandre Nero), levando um tiro em seu lugar em plena Sapucaí. Ela é levada às pressas por Cristina (Leandra Leal) e Elivaldo (Rafael Losso) e vai chegar a delirar no hospital, antes de revelar quem foi o responsável pelo atentado.
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No capítulo desta quinta (19), ela acorda agitada. “Eu vi! A morte! Eu vi quem tentou matar o Zé Alfredo. Foi o homem fantasiado de morte! E eu sei quem é ele… Eu sei!”, diz ela. Inconsciente, ela deixa Cristina nervosa. “Pelo amor de Deus! Fala! Quem foi que atirou no meu pai?”, pede Cristina.
Cora então passa por uma cirurgia delicada para retirar a bala do tiro que levou na Sapucaí. Na sala de pós-operatório, ela abre os olhos e diz para si mesma: “Ele queria te matar, Zé (Alexandre Nero)… Foi o Maurílio!”, diz ela, revelando que Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) era o assassino.
É no hospital que Cora vai morrer, por causa do tiro. Segundo o diretor de núcelo Rogério Gomes, a morte já estava prevista. “Essa morte já estava prevista. A Marjorie substituiu a Drica nessa personagem de forma maravilhosa, a gente teve que fazer essa manobra”, contou ele.
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“Ela não podia morrer naquela época porque ainda tinha uma função para cumprir. Mas a Marjorie deu conta do recado, segurou a onda e foi super bem. O saldo dessa história foi positivo”, afirmou o diretor, referindo-se ao afastamento de Drica Moraes, por problemas de saúde.
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A sobrinha de Cora, Cristina (Leandra Leal), é a primeira a receber a notícia. Acompanhada do pai, ela fica ansiosa assim que o médico da paciente se aproxima. “Você precisa ser forte. Porque a notícia não é nada boa”. Tensa, ao receber a confirmação da morte da tia, se abraça ao pai e cai no choro.
Na UTI, a enfermeira despluga os aparelhos, ajeita o lençol e cruza as mãos de Cora sobre seu peito. Quando o corpo estiver sozinho, o público vai ver um filete de líquido verde, lembrando um veneno, escorrendo pelo canto da boca da megera, ao som de guizo, reforçando a imagem de uma cobra.
“Isso é coisa do Aguinaldo, que gosta de um realismo fantástico, está no DNA das histórias dele. E tem a ver com o perfil da personagem”, afirmou Rogério Gomes. Antes de morrer, Cora ainda afirma à enfermeira que realizou seu grande sonho e perdeu a virgindade com o Comendador.
Segundo o site oficial da novela, a enfermeira estranha quando ela menciona a visita de Zé Alfredo. ”Mas eu estava no meu posto, no fim do corredor, e sei que aqui não entrou ninguém”, diz ela, levantando a suspeita de que tudo não passa de um grande delírio da paciente.
No entanto, a megera garante que tudo aconteceu de verdade. “Ele mesmo! Meu cunhado. Esteve aqui… Deitou comigo… E me amou! Cumpriu com o destino dele… Me fez mulher”, reforça ela, bastante feliz, e sem saber que tinha pouco tempo de vida.
Essa “noite de amor” com José Alfredo havia sido prometida pelo autor Aguinaldo Silva, que garantiu em seu blog que Cora não morreria durante o desfile da União de Santa Teresa, quando Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) faz outra vítima.
“Seria eu tão sádico e tão cruel a ponto de matar a personagem sem dar a ela a noite de amor a que ela tem direito com o homem amado? Claro que não!… Cora não morrerá antes de ter sua noite de amor com José Alfredo”, escreveu o autor.
“Mas eu também disse que alguém morreria durante o desfile na Sapucaí, lembram? E se Cora não morreu, quem foi a vítima?”, indagou o dramaturgo.
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