Uma novela deve ter “silhueta”, e “Império” contém. Uma novela, todavia, não vive somente desse requisito. Tudo bem, a proposta tem fermento com várias massas para serem batidas e assadas no óleo quente. A teledramaturgia, entretanto, vive de segredos, emoções e capítulos.
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A novela é o relato diário de acontecimentos, realizações, frustrações, traições, conquistas, desejos, maldades, mortes, humor, romances, reviravoltas e casamentos, que varia de núcleo para núcleo. É nessa linha de pensamento que coloco-me a pensar para comentar sobre a novela das 21h. Sinto-me com extremas saudades dos primeiros capítulos de “Império”, mas sei que a novela tem chances de “virar o jogo”, mesmo já tendo-se passado mais de dez capítulos. O capítulo do dia 11/08 até agora não “encheu linguiça” no decorrer do episódio, porém criou cenas fora de contexto que não contribuíram para a história. Nem uma secundária grávida. Foi exibido um personagem tomando sorvete, um homem quase pelado, filho rebelde gritando por causa da mãe e um casal limpando unha e “coçando ar”. O que aconteceu foi um verdadeiro festival sem desenvoltura.
Aproveitando essa crítica, temos de registrar também que a tal vilã “Cora” virou estátua humana nesta segunda fase. Apesar de algumas cenas brilhantes, a coitada está mais para cobra morta do que viva. Sinceramente, não consigo compreender os motivos de os vilões não matarem mais. Por que serem mais um “pau mandado” do que grandes vilões? Deveria existir mais uma divisão entre falsidade, crueldade e campo de batalha. Vilão não pode ser jardineiro.
Agora quando se trata de Maria Marta, deve-se ressaltar que ela está sem função significativa na trama. Ah, coitada… Só sabe catar e colocar lágrimas por causa de um casamento de fachada que parece ser por grana, mas, no fundo, está vivo por causa da esperança da esposo. Afinal, tudo pela família, mas queremos mais.
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