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Robinho foi condenado em última instância por estupro
Nesta terça-feira (4), foi divulgada pela agência de notícias Ansa que o governo italiano pediu a extradição do jogador de futebol Robinho e de seu amigo, Ricardo Falco, que foram condenados a 9 anos de prisão pelo crime de estupro contra uma jovem de 22 anos, em 2013, em uma boate de Milão.
O MP de Milão acionou o Ministério da Justiça da Itália, que já enviou o pedido de extradição de Robinho para as autoridades do Brasil. Em janeiro, o atleta teve seu recurso rejeitado em Roma, deixando ele e o amigo sem possibilidade de novos recursos.
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A nossa Constituição Federal proíbe, no entanto, a extradição de brasileiros, mas a Justiça da Itália pode pedir que a pena seja cumprida em território nacional. Mas o Código Penal do Brasil diz que uma sentença estrangeira só é aplicada aqui em dois casos: reparação de danos e homologação para efeitos de tratados.
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Robinho, atualmente com 38 anos, não entra em campo em partida oficial desde quando defendia o Istambul Basaksehir, da Turquia, em 2020. O atacante chegou a ser anunciado pelo Santos no mesmo ano, mas devido a pressão da torcida e dos patrocinadores, por causa do processo do estupro, a contratação foi cancelada.
Desde que tudo veio à tona, Robinho adotou uma postura extremamente discreta e não falou sobre o assunto. Há algum tempo, ele foi flagrado com o meia Diego Ribas, com quem fez a histórica dupla no Santos, em uma praia da cidade. No último sábado (1), ele manifestou apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.
Entenda o caso
Segundo investigações, em 2013, Robinho e cinco amigos teriam estuprado uma jovem albanesa de 22 anos em um camarim da boate Sio Café, em Milão, onde ela comemorava seu aniversário.
Em 2017, o atleta foi condenado em primeira instância e, ao longo da investigação, os outros suspeitos saíram da Itália e, por isso, suas participações são alvo de outro processo.
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