O ator esteve no Encontro e desabafou sobre as crises de pânico que teve recentemente
Conhecido por diversos personagens marcantes, como Crô de Fina Estampa, Marcelo Serrado esteve no Encontro da última quinta-feira (11), na Globo, para falar sobre um assunto muito importante: A saúde mental.
Ao lado de Patricia Poeta e Manoel Soares, o ator confirmou o diagnóstico de ansiedade e voltou a falar sobre alguns ataques de pânico que teve durante a fase mais critica da pandemia de covid-19.
Mesmo premiado internacionalmente, com uma família bem estruturada, Serrado mostrou que a doença mental pode acontecer com qualquer um, em qualquer momento da vida.
No papo com os substitutos de Fátima Bernardes, o famoso relatou os sintomas das crises e falou sobre uma forte palpitação no coração durantes os episódios de pânico.
“Era dezembro de 2020, eu estava sozinho em um hotel no Rio quando comecei a ter sintomas. Senti as mãos formigando, os pés gelados e o coração disparado. Era uma sensação horrível que não passava. Liguei para um clínico e fui medicado. Tive uma segunda vez em um hotel em Curitiba. Ir para hotéis me remetia a crises”, desabafou o famoso.
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Na época dos primeiros sintomas, inclusive, Marcelo Serrado chegou a falar abertamente sobre o assunto em uma publicação nas redes sociais. Ele revelou o caso e fez um alerta aos seguidores.
“Quis mostrar esse lado real, que aconteceu comigo. A gente não escolhe isso, é brutal, e, às vezes, os médicos minimizam, mas tem gente que não aguenta e se mata. Hoje estou medicado e passo bem, me trato com remédios e meditação”, refletiu o ator.
MARCELO SERRADO EXPÔS SEQUELAS FÍSICAS DA DOENÇA
Além dos impactos emocionais que as crises lhe causaram, Marcelo Serrado também compartilhou uma sequela física da síndrome do pânico: “Estou com zumbido nos ouvidos, desde então”, desabafou.
O programa da Globo também contou a presença do psicólogo Rossandro Klinjey, que endossou as palavras de Marcelo Serrado, ao falar que depois do período pandêmico, os casos de depressão e síndrome do pânico se tornaram mais comuns.
“Não podemos imaginar como a humanidade vai voltar no pós-pandemia. Os impactos são profundos, é muita gente em sofrimento“, completou Rossandro, no matinal da Globo.
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