O técnico do Verdão revelou o que pensa sobre a situação de seus jogadores, principalmente quanto à Libertadores
A escassez de gols tem sido a grande preocupação do Palmeiras recentemente, e esse tópico dominou a entrevista coletiva de Abel Ferreira após o empate sem gols do Verdão com o Boca Juniors na partida de ida da semifinal da Libertadores.
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O técnico do Verdão demonstrou claramente sua irritação com as perguntas, especialmente quando questionado sobre alternativas no setor de ataque, que marcou apenas dois gols nos últimos seis jogos.
“Quais opções? Você pode me ajudar? Vamos lá, me ajude! Também tenho muitas dúvidas, mas a minha função é escolher, acreditar no elenco que tenho. Desde que cheguei ao Palmeiras, o que faço é dar o meu melhor, buscar soluções, potencializar os moleques, e é isso que vocês precisam valorizar. Vejam a média de idade das equipes que jogaram as semifinais”, rebateu Abel.
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“Eu acredito nos meus jogadores, gostaria de ter mais opções, mas os moleques nos ajudam muito. É usar a vantagem de jogar em casa, perante o nosso público, para chegar à final. É isso que queremos”, acrescentou.
Desde a lesão de Dudu, que passou por cirurgia no joelho, o Palmeiras fez seis jogos e marcou apenas duas vezes. Na partida na Bombonera, o técnico optou por manter a mesma escalação que vinha sendo utilizada, com Mayke, Artur e Rony, mas mudou o esquema tático, formando uma dupla de ataque com os camisas 14 e 10, o que não surtiu o efeito desejado.
As opções de ataque no banco eram: Endrick, Luis Guilherme, Breno Lopes, Kevin, López e Jhon Jhon, sendo que os três primeiros entraram apenas na metade final do segundo tempo.
Pelos comentários feitos, Abel não parece inclinado a fazer mudanças na frente para o jogo de volta, que acontece na próxima quinta-feira, no Allianz Parque.
Já entre os jogadores, a mensagem na Argentina foi de aproveitar melhor as oportunidades em casa. Após o 0 a 0, o Palmeiras se classificará com uma vitória simples em casa, o que significa que precisará marcar para evitar a disputa por pênaltis.
O que pensam os jogadores
“Sabemos que em jogos assim não teremos tantas oportunidades, até pelo que representa o jogo. Realmente não tivemos muitas oportunidades, eu tive uma, peguei errado na bola, mas é isso. Não foi o resultado que queríamos, mas também não podemos dizer que foi um resultado ruim. Vamos decidir em casa, com a nossa torcida, e sabemos que lá (Allianz Parque) é diferente”, declarou Raphael Veiga.
Weverton, líder da defesa palmeirense, enfatizou a necessidade de dar um esforço extra: “A gente sabe que todos esses contextos são números, histórias, e cada jogo tem a sua. Tudo o que aconteceu no passado não podemos mudar, mas temos a chance de construir uma nova história, algo muito bonito.”
“É o nosso sonho, temos que ser realistas, sonhamos muito em chegar a mais uma final de Libertadores e estamos a um passo disso. O que precisamos fazer? Tudo o que for preciso, temos que deixar a nossa vida em campo, dar o nosso melhor, como sempre fazemos, e um pouco mais na quinta-feira”, concluiu.
Qual o próximo jogo do Palmeiras?
O Palmeiras volta ao gramados no próximo domingo (01), as 18:30h contra a equipe do Bragantino no Estádio Nabizão. A partida é válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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