Sem novas oportunidades na Record desde 2014, quando escreveu a minissérie Plano Alto, Marcílio Moraes, autor de novelas como Vidas Opostas (2006) e Ribeirão do Tempo (2010), resolveu soltar indiretas com críticas à emissora da Barra Funda, que enfrenta uma crise de audiência em relação aos seus atuais folhetins.
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Há duas semanas, Marcílio usou as redes sociais para exaltar a Globo, afirmando que a emissora carioca tem sucesso com suas novelas por possuir uma administração adequada, sem permitir que os donos do canal interfiram no conteúdo dos folhetins. “Um amigo quis saber a que eu atribuo o extraordinário sucesso da TV Globo durante as últimas décadas. Minha resposta: certamente há muitas razões mas a principal delas, a que está na origem, a fundamental, é que o Roberto Marinho e seus filhos nunca se meteram nas novelas. Como 70 por cento do faturamento da Globo vem das novelas, a coisa deu certo. E continua dando”, escreveu.
A mensagem do autor foi vista como uma indireta à Record, que passou a permitir que membros da Igreja Universal interfiram no andamento das novelas, especialmente de Apocalipse, atual folhetim das 20h45. Cristiane Cardoso, filha do bispo Edir Macedo, se tornou manda-chuva da dramaturgia da emissora, e mesmo sem experiência, ganhou autonomia para promover alterações nas novelas. Essa liberdade da Igreja para interferir no conteúdo das produções é apontada como principal motivo para o fracasso de audiência de Apocalipse, que perdeu a identidade da autora Vivian de Oliveira e vem promovendo ataques à Igreja Católica.
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