Os trabalhadores de aplicativos não concordaram com nova regulamentação e prometeram entrar em greve
Empresas e trabalhadores que operam em aplicativos de transporte e entregas têm até o dia 12 de setembro para alcançar um consenso sobre a regulamentação da categoria profissional.
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A informação foi divulgada pelo secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Gilberto Carvalho, nesta terça-feira.
O grupo de trabalho composto por representantes do governo, empresas e trabalhadores do setor se reuniu na sede do MTE em Brasília, porém, não foi possível chegar a um acordo na ocasião.
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“Durante o encontro, as empresas apresentaram uma proposta aos trabalhadores, especialmente relacionada a questões salariais e compensação por desgaste dos veículos”, explicou Carvalho em vídeo divulgado nas redes sociais do MTE.
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O secretário ressaltou que houve uma discussão franca e intensa, proporcionando o primeiro contato com a proposta.
Agora, ambos os lados devem chegar a um acordo em pontos fundamentais, incluindo ganhos, previdência, saúde e segurança, transparência dos algoritmos e jornada de trabalho.
Carvalho salientou que as negociações bilaterais serão intensas até o prazo estabelecido, e apesar dos interesses divergentes, todos saíram da reunião com a perspectiva de alcançar um acordo.
Essa orientação foi reforçada tanto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Se até o dia 12 não houver um entendimento ou contraproposta da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) e do Movimento Inovação Digital (MID), está prevista uma greve nacional que paralisaria as entregas feitas por aplicativos.
O MID, que representa diversas plataformas digitais, propôs valores mínimos para motoristas e entregadores, visando equilibrar a sustentabilidade das organizações e valorizar os profissionais.
Eles propuseram, por exemplo, valores mínimos por hora para diferentes tipos de entregas.
A Amobitec, que inclui Uber, iFood, Amazon e a 99, propôs um valor mínimo por hora trabalhada no transporte privado individual de passageiros. A associação também apresentou propostas para remuneração de entregadores em diferentes modais.
A expectativa é de que esses esforços conjuntos culminem em uma regulamentação mais justa e benéfica para ambas as partes, considerando as características específicas do setor de transporte e entregas por aplicativo.
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