‘O Astro’ tira Regina Duarte do limbo da TV Globo


Baixa.la - http://www.baixa.la (http://www.baixa.la/arquivos/4063897_imagem.png) Regina Duarte vive Clô Hayalla, em ‘O Astro’ (TV Globo/Divulgação)

Desde Três Irmãs em 2008, Regina Duarte não atua em uma novela de ponta a ponta. A atriz chegou a declarar que não se incomodava em fazer pequenas participações – como em Araguaia e na série As Cariocas. Mas hoje admite que chegou a ficar deprimida por não receber convites dos diretores da Rede Globo, emissora da qual é contratada há quatro décadas. E não esconde que está ansiosa como uma principiante por voltar à TV no remake de O Astro, que estréia nesta terça-feira, às 23h15. “Vocês não tem idéia de como eu estou feliz. A vida é assim tem altos e baixos, é normal. Então, eu tenho que curtir esse momento que eu chamo de momento glorioso”, diz.

Entre os motivos de tamanha felicidade está algo que faz a alegria de qualquer mulher. Aos 64 anos, ela se diz no auge de sua forma física. “Perdi três quilos, o que é muito para uma pessoa que pesava 56 quilos e tem 1m57. Estou vivendo um grande momento na minha vida, vou ser avó de novo, ganhei um papel extraordinário, inclusive a minha auto-estima melhorou”, diz a atriz, que será Clô Hayalla, mulher do empresário inescrupuloso cuja morte eletrizou o Brasil na primeira exibição de O Astro, entre 1977 e 1978, com a pergunta “Quem matou Salomão Hayalla?”

A personagem viverá um romance tórrido, com muitas cenas de sexo, com o jovem Felipe (Henri Castelli), que tem idade para ser seu filho e, na versão original da novela, é o assassino de Salomão. Regina diz que, desta vez, Felipe não estará entre os principais suspeitos do assassinato. “No momento da morte ele não vai estar por perto, vai estar em outro lugar. Mas pode ser alguém mandado por ele”, emenda.


Embora a autoria do crime renda bons frutos para a carreira de qualquer ator, jovem ou experiente, Regina diz que não se sente seduzida pela oportunidade de viver uma vilã como contraponto a sua longa trajetória de heroínas água com açúcar. “Não tenho vontade de ser a assassina. Se for tudo bem. A Clô é uma personagem tão especial que ser assassina ou não é o de menos. Ela não precisa desse adereço. O papel é muito rico por si só. É tudo que uma atriz pode esperar na vida”, afirma Regina, que já viveu mais de 40 papéis na tevê.

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Outro motivo da empolgação da atriz é o fato de voltar a atuar em um folhetim de Janete Clair, a quem ela define como a sua “fada madrinha”. “Eu fiquei muito feliz com o convite porque minha carreira começou com Janete Clair. Eu vim para Globo em 68 para fazer Véu de Noiva, escrita pela Janete e dirigida pelo Daniel Filho. Depois eu fiz Irmãos Coragem, Selva de Pedra, O Sétimo Sentido e muitos casos especiais dela”, relembra.

Regina parece viver um momento de nostalgia. Ela conta que assiste quase todos os dias a reprise de Vale Tudo, exibida no canal Viva, na tevê por assinatura diariamente às 0h45. A novela que ficou célebre pelo bordão “quem matou Odete Roitman” chega ao fim nesta quinta-feira, com direito a repetição do último capítulo no dia seguinte. E na próxima segunda-feira volta ao ar Roque Santeiro, outra trama que Regina protagonizou e sente muita saudade. “Bate muita saudade de uma época que a gente era mais jovem, mais bonita. E as duas novelas são extraordinárias, verdadeiros clássicos. E foram muito importantes do ponto de vista da política do país na época”, finaliza.

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