A repetição, pela novelista Gloria Perez, de elementos que se tornaram marcas de seu estilo é a explicação para o baixo desempenho em audiência da trama, que tem registrado a média pífia de 29 pontos na Grande São Paulo. “Gloria Perez está se repetindo muito, o que deixa a novela chata. A gente já viu tudo anteriormente”, diz Renata Pallottini, professora aposentada de dramaturgia da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Pior que ouvir um disco riscado é escutá-lo em rotação lenta.
A autora gosta de explicar tudo nos mínimos detalhes e, por isso, suas novelas têm andamento mais lento se comparadas a “Avenida Brasil”, por exemplo, que levantava e resolvia conflitos, muitas vezes, em um mesmo capítulo. “A teledramaturgia brasileira é feita de diversidade, é bom que o trabalho de um autor seja diferente do outro, mas o espectador gostou do frescor oferecido pela trama de João Emanuel Carneiro, e isso torna as coisas mais difíceis para um estilo tão repetido como o de Gloria Perez.
A fórmula está desgastada”, diz Maria Cristina Mungioli, professora adjunta do Centro de Estudos da Telenovela da ECA/USP. Mesmo nos momentos em que a autora tenta sair de sua zona de conforto, ela não acerta. “Vilania não é um dos seus pontos fortes e grande parte da trama está ancorada em Lívia (Claudia Raia), a traficante de pessoas”, diz Claudino Mayer, doutor em teledramaturgia pela USP.
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