Ligar a TV para assistir a uma trama que seja de grande valia e sentir que o tempo perdido para assisti-la valeu a pena é um evento raro hoje em dia.

“Boogie Oggie”, por se passar na década de 90, poderia ter um texto melhor e inteligente, imagem e fotografia nos “padrões da Globo”, já que as novelas dessa época eram boas em todos contextos. A química entre atores deixou tanto a desejar que me faz querer ir para as páginas policiais de Marcelo Rezende.

Sobre “Geração Brasil” é até difícil de se fazer um comentário devido a tanta besteira. Grandes atores estão sendo desperdiçados, como Renata Sorrá, nossa eterna Nazaré Tedesco. A poderosa das 20h, que na verdade é das 21h, possui grande elenco e produção de alto nível, mas é cansativa e o final já é sabido por todos: a mocinha pobre herdando a fortuna do seu pai ausente. Algo desse tipo. É por essas e outras que é preferível assistir à programação das tardes do SBT  ou a uma produção pequena de poucos investimentos, como “Esmeralda” e, obviamente, assinar a TV a cabo e assitir a reprises. Às vezes, a nostalgia faz mais bem para coração do que a atualidade para visão.

Sobre a novela da Record, “Vitória”, creio que esse título deveria ser dado às lindas menininhas de “Chiquititas” porque vêm alcançando a vice liderança.