Quem assistia o padre Marcelo Rossi nos programas de TV nunca imaginou que todo o seu trabalho, incluindo CDs, livros, missas e aparições na nas emissoras, foi investigado pelo Vaticano. A apuração, segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, teve início após uma denúncia feita por um religioso brasileiro. Ele acusou o padre Marcelo Rossi de culto ao personalismo, exibicionismo por ir demais às TVs, além de desvirtuar as práticas católicas.
A investigação foi comandada pela Congregação para a Doutrina da Fé, liderada pelo cardeal Joseph Ratzinger, que mais tarde se tornaria o papa Bento 16. A Congregatio pro Doctrina Fidei é o novo nome que o Vaticano dá para a assassina Inquisição.
De acordo com informações do portal Uol, entre o final dos anos 90 e a década de 2000, a Congregação recebia regularmente vídeos com as participações do padre Marcelo em programas como o de Gugu Liberato no SBT e de Fausto Silva, na Globo.
Segundo o colunista, a assessoria do padre Marcelo e do bispo dom Fernando, da Mitra de Santo Amaro, superior direto do padre, afirmaram desconhecer a investigação. Por meio de sua representação no Brasil, o Vaticano preferiu não se manifestar.
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