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Paola falou sobre o desafio da fama (Foto: Divulgação)
Paola falou sobre o desafio da fama (Foto: Divulgação)
Destaque na versão brasileira do “MasterChef”, Paola Carosella não esconde a dificuldade no início de sua carreira como culinarista. Em entrevista para a Rádio Bandeirantes, ela contou detalhes de como iniciou a sua vida como chef e falou sobre o assédio que sofreu.
“Quando eu quis ser cozinheira, que foi no quinto ano da escola, escolhi que queria ser cozinheira, mas era muito difícil. Isso foi em 1992, não tinha escola de gastronomia e de jeito nenhum uma mulher seria aceita em um restaurante”, disse ela, que teve a ajuda de suas avós.
Ela fez seus primeiros pratos quando trabalhava como secretária no escritório de um advogado amiga da mãe, que precisava de alguém para para cozinhar para os clientes e ela se ofereceu. Esse foi o primeiro emprego cmo cozinheira, ganhando apenas US$ 100 por mês.
Ela mora há 14 anos em São Paulo, desde que foi convidada pelo chef argentino Francis Mallmann para comandar o restaurante dele. Depois, abriu o seu negócio, o Arturito. Apesar do sucesso no reality, ela revela que não consegue se acostumar com a fama.
“É uma coisa nova, que não sei muito como lidar. As pessoas são muito amorosas, só que o ‘MasterChef’ tem um sucesso que eu não consigo mensurar, então você sai na rua, alguém te pede para fazer uma foto, você vira e tem uma fila”, revelou a chef.
“É lindo, mas é estranho de explicar, uma coisa que eu não esperava que acontecesse. Ainda não me acostumei e não sei se quero me acostumar. Obviamente que fico agradecida com o que as pessoas estão fazendo, é uma honra, mas é difícil”, explica ela.
“Se você quer ser atriz, você espera esse reconhecimento, agora eu sou cozinheira. Não faz parte do pacote quando você escolhe ser cozinheira”, completou. Mas na entrevista, ela surpreendeu mesmo ao declarar que não recomendaria seu restaurante a ninguém.
Ela é jurada do “MasterChef” (Foto: Divulgação)
“Hoje eu recomendaria não ir ao Arturito. Está difícil. A gente tenta fazer o melhor, às vezes damos 2h ou 3h de espera, mas se você fica 2h esperando, não tem comida que te faça feliz. Se chegar cedo, como abrimos às 19h, ainda tem mesa”, comentou no programa.
