Há algum tempo os programas de Portiolli vem desconsiderando o que seja TV aberta e quem está na frente da tela.
Quando não se tem este entendimento de quem está na frente da tela vendo TV, acaba acontecendo da direção do programa jogar naquilo que acham que dá certo.
Jogam quadros no ar que na verdade nada mais significam que uma ofensa à inteligência ou ao desejo de entretenimento de donas de casa que estão na frente da tela.
Mesmo que a dona de casa que esteja na frente da tela seja a mesma, a cabeça dela é diferente no seu desejo de entretenimento no domingo, onde ela precisa de programa mais baseado no áudio, pois está preocupada fazendo almoço ou até almoçando com todos da família, ou no sábado à noite onde ela está relaxada na frente da tela querendo se sentir importante.
Não me venham falar em modernidades em TV aberta porque a cabeça da dona de casa que vê tv tem o mesmo perfil psicológico, quer em 1950, quer agora.
Celso Portiolli é um moço bom, menino bonito, excelente voz, mas não é uma pessoa que você dê um microfone na mão e vá vai sair criando um programa.
Ele precisa de plataformas pra poder passear pelo programa.
E se a direção do programa não lhe der estas plataformas, ele fica na mão sem saber o que fazer.
Quando lhe jogam quadros de baixa qualidade e não lhe dão plataformas de base até pra enfrentar os quadros ruins que lhe jogam, então o programa vai de mal a pior.
Lógico que a dona de casa troca de emissora porque ela sabe o que quer e o que não quer e ela não quer ser tratada desmerecedoramente.
O dia que entenderem isto no SBT e criarem quadros bons e plataformas pra que Celso Portiolli possa se desenvolver em seu programa, a audiência naturalmente vai vir e a dona de casa vai agradecer.
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Roberto Sabbatino é cinegrafista da produtora RA Filmes estabelecida na cidade de Jaú/SP. Escreve sobre TV desde 2008. As opiniões do colunista apresentadas neste site, obrigatoriamente não expressam as do Tv Foco, sendo de inteira responsabilidade do escritor.
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