Marca gigante do setor de cosméticos passou por reviravolta após quase entrar em falência diante de crise
E uma grande empresa no ramo dos cosméticos, rival da Natura, ainda em junho do ano de 2022, acabou entrando com pedido de proteção à falência (recuperação judicial), ficando por um triz de deixar de existir de vez.
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Inclusive, vale mencionar, que sua rivalidade com a Natura é bem forte, uma vez que a mesma faz concorrência direta com a Avon, marca que pertence ao Natura&Co desde 2020, o que custou a marca o valor equivalente a 2 bilhões de dólares*
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Estamos falando da gigante norte americana Revlon, fundada ainda no ano de 1932 e que é considerada uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, segundo o portal Exame.
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Apesar de todo esse reconhecimento, como mencionamos, os últimos anos foram bem complicados para a empresa.
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Reviravolta
Agora, segundo o portal Network Fashion, em abril de 2023, a Revlon teve uma grande reviravolta e acabou escapando da falência.
Isso porque o juiz de falências de Manhattan, David Jones, encarregado de supervisionar a falência da empresa sob o Capítulo 11, disse que a Revlon chegou a: “um acordo multifacetado e árduo”.
Ainda de acordo com o magistrado, esse acordo acabou resolvendo uma “série de riscos que ameaçavam a empresa”, incluindo um litígio “debilitante” entre seus credores.
Conforme o plano, os credores da Revlon deveriam assumir a propriedade da empresa em troca de um acordo de redução da dívida, anulando o valor do capital dos atuais acionistas.
A empresa reestruturada planejou arrecadar US$ 670 milhões após sair da falência com a venda de novas ações, em 2023.
Reestruturação
A reorganização da Revlon foi apoiada por 88% dos 4.500 credores que votaram no plano, e os credores de apoio possuem 98% da dívida da empresa.
Essa reestruturação ainda permite que a Revlon “recomece” e forneça uma base sustentável para o crescimento futuro, segundo declarações dadas por ela mesma, no dia 31 de abril de 2023.
Ainda em meio ao processo de falência, a Revlon chegou a um acordo com duas facções rivais de credores que financiaram a compra da empresa de cosméticos e fragrâncias Elizabeth Arden pela Revlon no ano de 2016.
Os credores entraram em conflito sobre um empréstimo do ano de 2020 que dava a uma parte deles controle adicional sobre os ativos de propriedade intelectual da Revlon.
Sob o plano de falência da Revlon, os credores que participaram do empréstimo de 2020 receberam a maior parte do capital da empresa, avaliado entre US$ 2,7 5bilhões e US$ 3,25 bilhões.
Os credores que não participaram do empréstimo de 2020 puderam optar entre receber até US$ 56 milhões em dinheiro ou renunciar aos pagamentos em dinheiro e receber até 18% das ações da empresa após a falência.
Os credores minoritários, incluindo aposentados com pensões não pagas e consumidores que entraram com ações judiciais por danos pessoais contra a Revlon, receberam até US$ 44 milhões.
A MacAndrew & Forbes, de Ron Perelman, possuía 85% das ações da empresa no momento do pedido de falência.
As demais ações atraíram o interesse de investidores de varejo no ano passado, sendo negociadas acima de US$ 8 por ação no início da falência da empresa, antes de seu valor despencar.
Mas como está a real situação da Revlon AGORA?
Em maio de 2023, a marca finalmente saiu oficialmente da falência.
Com os planos a empresa havia conseguido eliminar mais de US$ 2,7 bilhões em dívidas de seu balanço por meio de um acordo com seus credores.
No entanto, a companhia possuía aproximadamente US$ 1,5 bilhão em dívidas pendentes, na época.
Após a saída do Capítulo 11, a empresa formou um novo conselho de administração.
Em meio a uma nota oficial, a CEO da marca, Debra Perelman afirmou: “Esse é um momento importante na história e na evolução da Revlon. Menos de um ano após o início do processo de reestruturação financeira.
Tenho orgulho de dizer que estamos emergindo hoje como uma empresa mais forte e bem posicionada para o crescimento de longo prazo”
A Revlon informou que escolheu executivos sêniores com profundo conhecimento das indústrias globais de consumo, varejo e beleza.
O time inclui a ex-presidente de produtos da Avon, Elizabeth Smith, que atuará como presidente-executiva e Martin Brok, que foi presidente global e CEO da Sephora.
Ao sair da falência, os credores da Revlon deteram coletivamente mais de 80% do patrimônio reorganizado da empresa.
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