Bob Esponja, o desenho da TV aberta de que as crianças mais gostam, diverte não somente à elas, mas também aos adultos, os quais se entretêm com personagens dotados de características pessoais similares às das pessoas da vida real.
Há o mau humor de Lula Molusco, o sovina do Sirigueijo e as imbecilidades do Patrick Estrela, mas o personagem principal, Bob Esponja, que paga para trabalhar, é o que assemelha-se à muitas pessoas na vida cotidiana. Se há uma pessoa à qual podemos comparar ao Bob, esse alguém é o Russo, ex-contratado da TV Globo. No auge de seus 83 anos, é aposentado há mais de duas décadas, mas mesmo assim continuou a trabalhar na TV Globo.
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Após sofrer um infarto dentro da emissora, o canal preferiu afastar Russo para que ele pudesse se tratar. Segundo o que já foi noticiado pela imprensa, a Globo se comprometeu a pagar seu plano de saúde e uma ajuda extra por um período de cinco anos. Essa atitude da emissora global, que deveria ter sido uma forma de ajudar Russo, acabou tendo o efeito contrário: segundo notícias recentes, Russo estaria deprimido e quis agora desabafar em programas como “Pânico” e “Domingo Show”, da TV Record. Neste caso, fazendo uma analogia ao desenho animado, seria o como se Bob Esponja tivesse ido buscar consolo no “Balde de Lixo” do Plâncton, o rival de seu ex-patrão, Sirigueijo (qualquer comparação, talvez não seja mera coincidência).
O que acontece é que algumas pessoas vivem para trabalhar. Assim como o Bob Esponja tem o Siri Cascudo como a sua razão de viver, Russo parece que vê o trabalho como sua única razão de existir. Todos os anos milhares de pessoas se aposentam por idade e devem adaptar-se ao novo estilo de vida. Há aqueles que são forçados a retornar ao mercado de trabalho por questão de sobrevivência, uma vez que muitos se aposentam com apenas um salário mínimo. Por mais que não tenham despesas na criação de filhos pequenos, por conta da idade, os idosos, em sua maioria, sofrem de doenças crônicas como o diabetes e as doenças cardíacas, que requerem muitos remédios, o que acaba tornando ainda mais curto o já baixo capital por eles recebido.
Russo, além de ter seu plano de saúde pago pela Globo, ainda recebe renda extra desta. Segundo o jornal “O Dia”, em uma entrevista com a mulher de Russo, a Globo teria se comprometido a pagar essas quantias por um período de cinco anos. Sendo assim, ao invés de se transformar em uma peça para alavancar o ibope das concorrentes de sua ex-casa, Russo teria que reaprender a viver essa fase da vida, e dar-se conta de que, apesar da idade avançada, ainda pode desfrutar da vida que lhe resta.
Nem a TV Globo, nem qualquer outra empresa tem obrigação de manter em seu quadro de profissionais alguém com idade tão avançada. Não se trata de preconceito, mas sim de uma questão prática. A vida tem seus cursos e é necessário que aprendamos a desfrutar as partes boas de cada fase vital ao invés de não aceitar as mudanças.
No programa “Domingo Show”, da TV Record, o apresentador Geraldo Luis disse: “É que eu não tenho a caneta, mas se tivesse, eu contrataria o Russo”. Ele pode não ter a caneta, mas seu patrão, que segundo a revista “Forbes” é um dos homens mais ricos do mundo, tem um canetaço. Porque ele não contrata o Russo, então?
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Texto escrito pelo leitor Uanderson de Aquino
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