Com a morte de Cora na novela “Império”, Marjorie Estiano encerrou sua segunda passagem pela trama de Aguinaldo Silva. A atriz contou como foi gravar as últimas cenas da personagem: “Quando passamos por uma situação limite, com a possibilidade da morte, recorrer a uma reavaliação e redimensionar os valores é um percurso quase involuntário. E foi assim. Cora estava na UTI reafirmando a sua verdade de forma lúdica e muito concreta. Carregada de imagens de tudo o que foi vivido. Um resgate das atitudes, dos sentimentos. Uma libertação, uma conquista, e foi celebrada como tal. E os meus sentimentos após o término se assemelhavam aos dela. Uma mistura de tristeza e felicidade.”
Sempre discreta em relação a sua vida pessoal, Marjorie acredita que a mídia devia valorizar mais o trabalho dos atores: “Acho que falta veículo que aborde e trate o trabalho com respeito e interesse. Essa balança está desequilibrada. Os dois podem perfeitamente coexistir, um não está em oposição ao outro. É uma questão de espaço e investimento.”
Ela diz que incomoda com assédio dos fotógrafos: “Depende da abordagem. Com respeito e sensibilidade, acho que as relações se tornam, mais que possíveis, prazerosas”, disse em entrevista ao jornal O Globo.
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