Porém, nunca é demais lembrar o tamanho e o potencial da Bajaj. A marca é uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo, é a maior exportadora de veículos de duas ou três rodas da Índia e está presente em cerca de 90 países.

Com todas essas características, não é difícil imaginar o quão difícil vai ser para concorrência desbancar a recém chegada não é mesmo?

Plano de negócios

Na maioria dos países em que ela está presente, o modelo de negócios é feito em parceria com um distribuidor local.

Mas, no Brasil, a marca já resolveu que fará diferente, pois ela será responsável pela produção e pela distribuição, e apenas as vendas ficarão a cargo de concessionários autorizados.

Rakesh Sharma disse à publicação indiana que o Brasil é uma exceção “devido ao tamanho, à complexidade e, às vezes, à imprevisibilidade”.

O que faz todo sentido, afinal de todos os países, aqui é aonde a sua produção terá que ser escoada, num primeiro momento, por embarcações, através de rios, até que possa finalmente ser transportada por estradas.

Isso sem contar nas mudanças de regras que se alteram a cada governo vigente ou “humor” congressistas que podem aprovar e desaprovar leis a qualquer momento

Fora o fato do país ter dimensões continentais, com regiões que diferem bastante em clima, cultura, acessos e distâncias.

É por motivos como esses, entre outros, que aqui será diferente.

Quanto que a montadora pretende investir?

Ainda de acordo com o portal, o executivo não revelou o valor dos investimentos para erguer a linha de montagem. Mas, quando chegar a hora, a marca já terá alguma experiência.

A Bajaj iniciou suas operações de venda por aqui no início de 2023, e em sete meses emplacou cerca de 2 mil motos. A rede de autorizadas segue em crescimento – atualmente são oito lojas.