Vale ressaltar que não foi a primeira vez que isso aconteceu em uma transmissão durante os jogos da Copa na Rússia.
O repórter Sandro Fernandes, que estava em Moscou, entrou para falar sobre a ameaça de bomba em um hotel na cidade de Rostov-On-Don quando foi interrompido por uma torcedora bastante animada.
A âncora Leilane Neubarth brincou com a situação: “Ela parece que gostou de participar do programa, acho que ela gostou de ficar ao seu lado no ao vivo”, disse. “Explica que ela está entrando no Brasil”, completou.
Repórter é interrompido por torcedora (Foto: Divulgação)
REPÓRTER É ASSEDIADA
A repórter Júlia Guimarães, do Grupo Globo, foi mais uma vítima de assédio de um torcedor neste domingo, 24 de junho, antes do jogo entre Japão e Senegal, em Ecaterimburgo, na Rússia.
A jornalista, no entanto, perdeu a paciência com o assédio e deu um merecido sermão, em inglês, no rapaz. “Não faça isso. Nunca mais faça isso, ok? Não faça isso. Eu não te dei permissão para fazer isso. Nunca. Ok? Isso não é educado, não é certo. Nunca faça isso. Nunca faça isso com uma mulher, ok? Respeite!“, disse Julia após o assedio do torcedor. Ao fundo, é possível ouvir o homem pedindo desculpas.
Em entrevista ao Globo Esporte, Júlia desabafou. “É a segunda vez que isso acontece comigo aqui na Rússia. Eu nunca passei por isso no Brasil, mas que fique bem claro que é por sorte mesmo, porque acontece muito no Brasil, já vimos várias vezes com colegas da imprensa. Estou vivendo isso muito aqui na Rússia, desde olhares agressivos até cantadas em russo, que obviamente eu não entendo, mas sinto. E é a segunda vez que acontece algo físico, de um cara tentar me beijar. Na primeira vez, foi antes do jogo entre Egito e Uruguai, e eu acho que era russo. Agora com certeza era russo. É horrível. Eu me sinto indefesa, vulnerável. Desta vez eu dei uma resposta, mas é triste, as pessoas não entendem. Eu queria entender por que a pessoa acha que tem direito de fazer isso”, disse
