Estamos falando da Yellow, uma das maiores e mais antigas empresas de transporte rodoviário dos Estados Unidos, que fechou as portas no último domingo (30) após uma série de fusões que a deixaram sobrecarregada de dívidas e paralisada por um impasse com o sindicato Teamsters*
*Sindicato nos Estados Unidos e Canadá. Formado em 1903 pela fusão de várias organizações locais e regionais de caminhoneiros, a união agora representa uma diversa coletividade de trabalhadores manuais e outros profissionais tanto públicos quanto privados.
De acordo com o portal Investing, durante a pandemia, em um cenário que já estava caótico por si só, a empresa pegou emprestado a quantia de US$ 700 milhões do governo federal.
E agora o Departamento do Tesouro tem participação de cerca de 30% na Yellow. Porém, como acionista, o Tesouro pode ter sua participação eliminada e depende de quanto a empresa vai arrecadar com vendas de ativos para quitar as dívidas.
Esse fracasso coloca em risco quase 30 mil empregos, incluindo cerca de 22 mil membros do Teamsters.
Centenas de seus funcionários não sindicalizados já foram demitidos no último dia 30, logo após a empresa parar de receber novas remessas de clientes.
Esse pode ser considerado o maior colapso em termos de receita e empregos para o inconstante setor de caminhões dos Estados Unidos, embora os clientes digam que as interrupções devem ser limitadas.
Muitos transferiram suas cargas para rivais nas últimas semanas, acelerando o fim da Yellow. Os concorrentes disseram que seus volumes aumentaram na semana passada.
A dívida da Yellow já estava na faixa de US$ 1,5 bilhão em dívida total de longo prazo em meados do dia 31 de março de 2023, de acordo com seu arquivamento trimestral mais recente.
Quais medidas a empresa está tomando diante disso?
Para recuperar a primeira parcela da dívida, o Tesouro é o terceiro na fila atrás de outros credores.
Aproximadamente US$ 567 milhões eram devidos a um grupo de afiliados liderados pela Apollo Global Management. A Yellow também tinha uma linha de crédito de US$ 500 milhões com um grupo de bancos.
Pagar os credores mais antigos poderia acabar consumindo o valor dos ativos da Yellow, sendo assim a solução seria vender ativos após a falência para ajudar a saldar essas dívidas.
De acordo com o Investing, alguns dos imóveis da Yellow podem ser especialmente valiosos porque muitos de seus terminais de longa data estão em locais urbanos desejáveis, têm amplo estacionamento e são configurados para o tipo específico de transporte em que a Yellow se especializa, conhecido como caminhão de carga menor.
Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida.
Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.
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