Um canal de TV totalmente voltado à gastronomia, composto apenas por programas com temas relacionados a comida, bebida, restaurantes, etiqueta, receitas, e tudo o que envolva uma boa mesa durante 24h ininterruptas. O prato e o modo de fazer vão variar bastante, mas invariavelmente a conversa vai terminar num mesmo lugar: na frente do fogão. Essa é a proposta da Chef TV, primeiro canal nacional com grade voltada exclusivamente à culinária, que estreia no canal a cabo TVA em janeiro de 2011 para São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis.
Em fase de produção, o canal deve entrar no ar com cerca de 40 programas (com duração de 15 minutos e 30 minutos) e o objetivo de atender às diferentes plateias interessadas em cozinhar. À frente das câmeras, os manjados apresentadores dão lugar a chefs e entendidos do ramo, que farão as vezes de comunicadores. “A proposta é atrair os sofisticados, que aproveitem dicas de restaurantes bacanas, e também os não entendidos, que queiram aprender receitas”, diz o idealizador do canal, Eduardo Nicolau: “Queremos atrair quem assiste à Palmirinha, mas também quem curte o Jamie Oliver. Da dona de casa ao gourmet”, resume.
Durante o último ano, 200 profissionais se dividiram em cinco equipes de TV e fatiaram um investimento de R$ 1,5 milhão para a produção de 80% das atrações da grade, que inicialmente terá 6 horas diárias de programação. Além das produções, drops curtos serão salpicados ao longo do dia. Filmes com temática de gastronomia também reforçam o recheio do canal, como títulos como Como Água para Chocolate, Comilança e A Festa de Babete.
Chefs desconhecidos – A ausência de rostos badalados enfraquece o apelo na busca por patrocinadores — cruciais para que o canal fique no ar –, mas não é vista como revés pelo idealizador. “Não fomos atrás de um Alex Atala porque prefiro primeiro lançar o canal para que as pessoas do meio assistam e ganhem confiança no projeto”, diz Nicolau, mas admite: “Levamos muita porta na cara. Não adianta. No começo vamos pisar em ovos”. Uma das contratadas, Elzinha Nunes, chef dos restaurantes Dona Lucinha (em Belo Horizonte e São Paulo) e Aneto (na capital paulista), destaca a vantagem da repetição da grade. “O espectador pode se programar para pegar aquela receita que não conseguiu seguir da primeira vez. Programa de receita é muito corrido, com muitos intervalos. Não é só aposentado que vai acompanhar”, diz a chef.
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À frente de “O Pão Nosso de Cada Dia”, Michel Darqué, que já cozinhou para a família real de Mônaco, diz que o mercado de gastronomia favorece a empreitada na TV. “O interesse sobre culinária cresce de forma violenta no País, e a TV brasileira tem espaço para tudo”, diz o chef francês. Mas ele questiona: “Será que alguém tem tempo de assistir à TV para aprender a fazer pão? Vamos sonhar um pouco”.
AE
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