Agora

Agora

1,62 bilhão: Uber está fazendo esse absurdo com os motoristas e acaba de receber a pior condenação em país

Uber (Reprodução - Internet)
Uber (Reprodução – Internet)

Se vocês acham que só no Brasil que a Uber tem passado por problemas, não imaginam o que está acontecendo nos EUA

A Uber não tem passado por problemas apenas aqui no Brasil, nos Estados Unidos, um processo tem levado altos prejuízos para a empresa de transportes por aplicativos.

Para quem não está sabendo, aqui no Brasil, a Uber foi condenada a pagar uma indenização que soma mais de 1 bilhão de reais para os motoristas, a empresa disse que vai recorrer, de acordo com a CNN. Além disso, a justiça do trabalho obriga a empresa a assinar a carteira de trabalho de todos os motoristas que utilizam da plataforma.

Mas, nos Estados Unidos, apesar de ter sido uma condenação extremamente alta também, outra vertente da justiça do trabalho tem afetado diretamente os dirigentes da Uber.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

De acordo com informações da CNN Brasil, as empresas de transporte por aplicativo Uber e Lyft pagarão um total de US$ 328 milhões (cerca de R$ 1,62 bilhão, na conversão atual) para resolver reclamações de salários atrasados em Nova York, anunciou a procuradora-geral Letitia James.

A Uber pagará US$ 290 milhões (R$ 1,43 bilhão) e a Lyft US$ 38 milhões (R$ 188 milhões) e o dinheiro será distribuído a motoristas atuais e antigos, de acordo com a procuradora.

Veja também

As empresas também concordaram em fornecer licença médica remunerada aos motoristas fora da cidade de Nova York e dar aos motoristas um salário mínimo de US$ 26 (R$ 129) por hora.

“Os motoristas de transporte compartilhado trabalham a qualquer hora do dia e da noite para levar as pessoas aonde elas precisam ir”, disse James em comunicado.

“Durante anos, Uber e Lyft enganaram sistematicamente seus motoristas em centenas de milhões de dólares em salários e benefícios, enquanto estes trabalhavam longas horas em condições desafiadoras.”

Tony West, diretor jurídico da Uber, disse que o acordo “ajuda a resolver a questão da classificação da Uber em Nova York e nos leva adiante com um modelo que reflete a maneira como as pessoas escolhem cada vez mais trabalhar”.