Home » Celebridades » Vivendo gay em novela, Eriberto Leão estranhou usar calcinha: “Achei esquisito”
No ar em O Outro Lado do Paraíso, o ator Eriberto Leão está fazendo o maior sucesso como o homossexual Samuel. No entanto, em entrevista ao jornal Extra, o bonitão revelou que foi estranho usar algumas algumas peças femininas para compor algumas cenas do seu personagem.
“Andar de salto é uma arte, e confesso que não aprendi até hoje, mas tentei. Só consigo dar alguns passos sem me desequilibrar. Também achei esquisito colocar calcinha, meia-calça, porque não orna direito (risos). Tenho perna peluda”, disse.
Ainda na conversa, o famoso contou que tentou levar Samuel para um local onde também se sentisse mais confortável. “Meu ofício me ensinou a me despir de todos os preconceitos e a enfrentar as dificuldades que possam surgir. Para me sentir mais confortável, levei para Samuel um pouco de ídolos do movimento glitter, como Ney Matogrosso no Secos & Molhados e David Bowie”, completou.
A novela O Outro Lado do Paraíso, atual trama das nove da Globo, está apresentando de uma forma diferente o relacionamento gay. Acostumada a exibir apenas algo para o lado mais romântico, o autor Walcyr Carrasco coloca o dedo na ferida e expõe o que muitos homens, casados, costumam fazer.
O ator Eriberto Leão, acostumado a viver personagens machões e galãs nas novelas da Globo, está vivendo o gay enrustido Samuel no folhetim. Na trama ele é um médico psiquiatra bem sucedido, casado, mas que mantém um relacionamento há anos com o motorista Cido (Rafael Zulu).
Em entrevista ao jornal Extra, revelou receber mensagens de homens que já viveram uma situação parecida com a do psiquiatra enrustido. “Pessoas que eram casadas e que depois assumiram sua orientação sexual. Muitos dizem que no início foi difícil, mas que valeu a pena. Penso que a história de Samuel é uma realidade para muita gente. De modo geral, a novela trata de várias questões que são jogadas para debaixo do tapete”, revelou o ator.
A descoberta de ontem por Suzy (Ellen Rocche), que alcançou o recorde de 43 pontos, foi comentada por Eriberto. “O mundo dele acaba. Mas, lá na frente, ele pode até agradecer a Clara (Bianca Bin) pela exposição da sua orientação sexual. Não precisar mais mentir é um alívio muito grande. A verdade nos liberta e a mentira nos aprisiona”, finalizou Leão.