A relação entre Xuxa e a Record sequer completou um ano, e o clima entre as duas está em nível de alta tensão. Isso porque, a emissora tirou duas coisas da apresentadora: o programa ao vivo, e a “liberdade”. Paralelamente, advogados da rede de Edir Macedo já estudam o contrato de Xuxa, se preparando para uma eventual rescisão.
Na segunda-feira passada, dia 18, um alto executivo da área artística, que é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, foi escalado para realizar uma espécie de censura pós-edição do “Xuxa Meneghel”, que já estava previamente gravado. Cumprindo recomendação da igreja, o diretor analisou toda a atração atento a cada frase da apresentadora. A missão dele era eliminar tudo o que julgasse chulo, vulgar e imoral. É o que informa o jornalista Daniel Castro.
A censura pós-edição deve acontecer novamente nesta segunda-feira (25), com o primeiro programa gravado em 2016. A convidada de hoje é a funkeira Ludmilla, e a Record quer evitar que Xuxa repita situações que são consideradas constrangedoras.
A crise no relacionamento entre Xuxa e a Record já vem desde outubro, apenas dois meses após a estreia do programa. De um lado, a emissora está descontente com o excesso de referências sexuais, e com o desempenho da atração, tanto em relação a audiência, quando no mercado publicitário. A Record esperava mais em conteúdo, audiência e anúncios.